terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A boneca e a rosa branca

A Boneca e a Rosa Branca

Apressada, entrei em um shopping center para comprar alguns presentes de última hora para o Natal.
Olhei para toda aquela gente ao meu redor e me incomodei um pouco. "Ficarei aqui uma eternidade; com tantas coisas para fazer", pensei.
Mas me apressei o máximo que pude por entre as pessoas que estavam no shopping. Entrei numa loja de brinquedos. Parti para a seção de bonecas.

Em uma loja encontrei um menino de aproximadamente 5 anos segurando uma boneca bem cara. Estava tocando seus cabelos e a segurava com muito carinho. Não pude me conter; fiquei olhando para ele fixamente e perguntava-me para quem seria a boneca que ele segurava com tanto apreço, quando dele se aproximou uma mulher, que ele chamou de tia. O menino lhe perguntou:

- O dinheiro que tenho é suficiente para comprar essa boneca?
E a mulher lhe falou com um tom impaciente:
- Você sabe que não tem dinheiro suficiente para comprá-la.
A mulher disse ao menino que permanecesse onde estava enquanto ela ia comprar algumas coisas que lhe faltavam. O menino continuou segurando a boneca. Depois de um tempo, me aproximei e perguntei-lhe para quem era a boneca. Ele respondeu:
- Esta é a boneca que minha irmãzinha tanto queria ganhar no Natal.
Ela estava certa de que Papai Noel iria trazê-la.
Então eu disse ao o menino que o Papai Noel a traria. Mas ele me disse:
- Não, Papai Noel não pode ir aonde minha irmãzinha está. Eu tenho que entregá-la à minha mãe para que ela leve até a minha irmãzinha.

Então eu lhe perguntei onde estava a sua irmã. O menino, com uma feição triste, falou:
- Ela se foi com Jesus. Meu pai me disse que a mamãe irá encontrar-se com ela.
Meu coração quase parou de bater. Voltei a olhar para o menino. Ele continuou:
- Pedi ao papai para falar para a mamãe para que ela não se vá ainda. Para pedir-lhe para esperar até que eu volte do shopping.
O menino me perguntou se eu gostaria de ver a sua foto e respondi-lhe que adoraria. Então, ele tirou do seu bolso algumas fotografias que tinham sido tiradas em frente ao shopping e me disse:

- Vou pedir para o papai levar estas fotos para que a minha mãe nunca se esqueça de mim. Gosto muito da minha mãe, não queria que ela partisse. Mas o papai disse que ela tem que ir encontrar a minha irmãzinha.
Me dei conta de que o menino havia baixado a cabeça e ficado muito calado. Enquanto ele não olhava, coloquei a mão na minha carteira e retirei algumas notas. Pedi ao menino para que contasse o dinheiro novamente. Ele se entusiasmou muito e comentou:
- Eu sei que é suficiente.
E começou a contar o dinheiro outra vez. O dinheiro agora era suficiente para pagar a boneca. O menino, em uma voz suave, comentou:
- Obrigado, Jesus, por dar-me dinheiro suficiente.
Ele falou ainda:
- Eu acabei de pedir a Jesus que me desse dinheiro suficiente para que eu comprar esta boneca para a mamãe levar até a minha irmãzinha. E Ele ouviu a minha oração. Eu queria pedir-lhe dinheiro suficiente para comprar uma rosa branca para a minha mãe também, mas não o fiz. Mas Ele acaba de me dar o bastante para a boneca da minha irmãzinha e para a rosa da minha mãe. Ela gosta muito de rosas brancas....

Em alguns minutos a tia do menino voltou e eu, desapercebidamente, fui embora. Enquanto terminava as minhas compras, com um espírito muito diferente de quando havia começado, não conseguia deixar de pensar naquele menino.
Segui pensando em uma história que havia lido dias antes num jornal, a respeito de um acidente, causado por um condutor alcoolizado, no qual uma menininha falecera e sua mãe ficara em estado grave. A família estava discutindo se deveria ou não manter a mulher com vida artificial. Logo me dei conta de que aquele menino pertencia a essa família.

Dois dias mais tarde li no jornal que a mulher do acidente havia sido removida das máquinas que a mantinham viva e morrido.
Não conseguia tirar o menino da minha mente. Mais tarde, comprei um buquê de rosas brancas e as levei ao funeral onde estava o corpo da mulher. E ali estava; a mulher do

A latinha de leite

Um fato real. Dois irmãozinhos maltrapilhos, provenientes da favela, um deles de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo um pouco de comida pelas casas da rua que beira o morro. Estavam famintos "vai trabalhar e não amole", ouvia-se detrás da porta; "aqui não há nada moleque...", dizia outro...

As múltiplas tentativas frustradas entristeciam as crianças... Por fim, uma senhora muito atenta disse-lhes "Vou ver se tenho alguma coisa para vocês... coitadinhos!" E voltou com uma latinha de leite.

Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O menorzinho disse para o de dez anos "você é mais velho, tome primeiro..." e olhava para ele com seus dentes brancos, a boca semi-aberta, mexendo a ponta da língua.

Eu, como um tolo, contemplava a cena... Se vocês vissem o mais velho olhando de lado para o pequenino! Leva a lata à boca e, fazendo gesto de beber, aperta fortemente os lábios para que por eles não penetre uma só gota de leite. Depois, estendendo a lata, diz ao irmão "Agora é sua vez. Só um pouco." E o irmãozinho, dando um grande gole exclama "como está gostoso!"

"Agora eu", diz o mais velho. E levando a latinha, já meio vazia, à boca, não bebe nada. "Agora você", "Agora eu", "Agora você", "Agora eu"..

E, depois de três, quatro, cinco ou seis goles, o menorzinho, de cabelo encaracolado, barrigudinho, com a camisa de fora, esgota o leite todo...ele sozinho.

Esse "agora você", "agora eu" encheram-me os olhos de lágrimas...

E então, aconteceu algo que me pareceu extraordinário. O mais velho começou a cantar, a sambar, a jogar futebol com a lata de leite. Estava radiante, o estômago vazio, mas o coração trasbordante de alegria. Pulava com a naturalidade de quem não fez nada de extraordinário, ou melhor, com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas extraordinárias sem dar-lhes maior importância.

Daquele moleque nós podemos aprender a grande lição, "quem dá é mais feliz do que quem recebe." É assim que nós temos de amar. Sacrificando-nos com tal naturalidade, com tal elegância, com tal discrição, que os outros nem sequer possam agradecer-nos o serviço que nós lhe prestamos."

O menino das meias vermelhas

Todos os dias, ele ia para o colégio com meias vermelhas.
Era um garoto triste, procurava estudar muito mas na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa. Os outros guris zombavam dele, implicavam com as meias vermelhas que ele usava.

Um dia, perguntaram porque o menino das meias vermelhas só usava meias vermelhas.
Ele contou com simplicidade:
- "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Botou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia zombar de mim por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia que o filho era dela".

Os garotos retrucaram:
- "Você não está num circo! Porque não tira essas meias vermelhas e joga fora?"

Mas o menino das meias vermelhas explicou:
- "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim vai me encontrar e me levará com ela".

Carta de Seth

Sou feito de sentimentos, emoções, de luz, de amor. Sou a voz que você ouve quando pede um conselho, sou quem te toma nos braços quando necessita, talvez, agora, enquanto lê essas palavras, eu esteja aí, ao seu lado, olhando dentro dos seus olhos como quem quisesse enxergar o que teu coração demonstra,mais tarde... à noite, quando você se deita... sou quem nina seus sonhos sentado ao seu lado esperando você dormir... dizendo que tudo vai ficar bem.
Se ao menos você pudesse me perceber, se notasse o que sinto ao seu lado... basta você querer, basta por alguns instantes esquecer seus problemas, fechar os olhos, como se nada mais existisse, me deixe chegar perto de ti... te abraçando... sinta meu coração batendo ao compasso do teu... sinta que não está sozinha, nunca esteve! Apenas esqueceste de olhar mais com os olhos do teu coração... então abra os olhos... veja os meus... me conheça.
Quem sou eu pra pedir para que me note? Apenas um anjo que se deixa levar por suas emoções, que desconhece o que é errado... se entrega, se rende... vagando por estrelas, nuvens, pelo céu escuro da noite... olhando pelos outros, despertando amores, anseios, paz nas almas que fraquejam, sentado ali de cima olhando você... te observando... deixando, às vezes, uma lágrima cair e se fazer uma gota de sereno que te toca os lábios... lágrima essa por não poder nada mais que apenas te ver... sentir sem poder tocar.
Manifestando através de pequenas coisas, como um sorriso sincero nos lábios de alguém que você não conhece, o toque de uma criança a te fazer carinho, palavras escritas nas páginas de um livro que te chamam atenção, palavras que mexem e emocionam o coração ditas do nada, como um sussurro em seu ouvido... e se um dia uma brisa leve e suave tocar seu rosto, não tenha medo, é apenas minha saudade que te beija em silêncio.
Os humanos têm um hábito muito peculiar de julgar seus semelhantes por sua aparência, de rotular pessoas as quais nunca viram... apenas pelo modo como ela se apresenta... porém, consigo ver dentro de cada um o que realmente são... e me assusto algumas vezes em como podem os humanos deixar-se levarem por embalagens, por invólucros... deixam de terem muitas vezes ao seu lado verdadeiros tesouros, amizade sincera, lealdade, companheirismo... simplesmente por não terem gostado do rosto do indivíduo. Imagine uma roseira cheia de espinhos, ninguém acreditaria que dela pudesse brotar uma rosa tão bela, sensível e delicada.
É do interior que nascem as flores. Pude conhecer seu interior... me deparei com uma flor linda... e com muitas qualidades. Se preserve assim... muitas vezes é melhor sermos o que realmente somos... a viver como as pessoas acham que deveríamos ser... Não existe ninguém melhor, ou pior que ninguém... apenas diferentes umas das outras e essas diferenças são que mostram quem realmente você é. Fico assim... dizendo as coisas que me aparecem dentro do peito, contando o que se passa em mim, como se estivesse desabafando... pois Deus nos fez para cuidar dos outros... e quem cuidará de nós?
Continuarei aqui... meio que escondido, ao teu lado, te olhando, te sentindo... esperando para que um dia você deixe seu coração "olhar" e me ver... daí, enfim, poderia eu mostrar o quanto você é especial pra mim. Um poema deixado no ar, palavras implorando para viver como uma estrela que o dia não vê e que espera a noite chegar para poder mostrar-se, a canção de amor que sai da sua boca... são as coisas que sempre sussurro ao seu coração, tento traduzir emoções que nunca senti antes, algo realmente novo pra mim, paz, atração, paixão, amor, algo especial... sincero... verdadeiro.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Lição de Vida

Um belo dia de sol, Sr. Mário, um velho caminhoneiro
chega em casa todo orgulhoso e chama a sua esposa
para ver o lindo caminhão que comprara
depois de longos e árduos 20 anos de trabalho.
Era o primeiro que conseguia comprar
depois de tantos anos de sufoco e estrada.
A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão.
Ao chegar à porta de casa,
encontra seu filhinho de seis anos,
martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão.
Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e,
sem hesitar, completamente fora de si,
martela impiedosamente as mãos do garoto,
que se põe a chorar desesperadamente sem entender o que estava acontecendo.
A mulher do caminhoneiro corre em socorro do filho,
mas pouco pôde fazer.
Chorando junto ao filho,
consegue trazer o marido à realidade,
e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados.
Passadas várias horas de cirurgia,
o médico desconsolado e bastante abatido,
chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão,
que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados.
Porém, o menino era forte e resistia bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo no quarto.
Ao acordar, o menino ainda sonolento
esboçou um sorriso e disse ao pai:
-Papai, me desculpe. Eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo.
O pai, enternecido e profundamente arrependido,
deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância.
Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele
e que a lataria do caminhão não tinha estragado.
Então o garoto com os olhos radiantes perguntou:
- Quer dizer que não está mais bravo comigo?
- É claro que não! – respondeu o pai.
Ao que o menino pergunta:
- Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?

Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que mais amamos,
e muitas vezes não podemos “sarar” a ferida que deixamos.
Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes,
a fim de evitar que os danos seja irreversíveis.
Não há nada pior que o arrependimento e a culpa.
Pense nisto!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A importância de dizer eu te amo

Depois de 21 anos de casado, descobri uma nova maneira de manter viva a chama do amor.Há pouco tempo decidi sair com outra mulher. Na realidade, foi idéia da minha esposa.- Você sabe que a ama - disse-me minha esposa um dia, pegando-me de surpresa. A vida é muito curta, você deve dedicar especial tempo a essa mulher.- Mas, eu te amo - protestei à minha mulher.- Eu sei. Mas, você também a ama. Tenho certeza disto.A outra mulher, a quem minha esposa queria que eu visitasse, era minha mãe, que já era viúva há 19 anos, mas as exigências do meu trabalho e de meus 3 filhos, faziam com que eu a visitasse ocasionalmente.Essa noite a convidei para jantar e ir ao cinema.- O que é que você tem? Você está bem? - perguntou-me ela, após o convite. (Minha mãe é o tipo de mulher que acredita que uma chamada tarde da noite,ou um convite surpresa é indício de más notícias.)- Pensei que seria agradável passar algum tempo contigo! - Respondi a ela.- Só nós dois. O que acha?Ela refletiu por um momento.- Me agradaria muitíssimo - disse ela sorrindo.Depois de alguns dias, estava dirigindo para pegá-la depois do trabalho, estava um tanto nervoso, era o nervosismo que antecede a um primeiro encontro.E que coisa interessante, pude notar que ela também estava muito emocionada. Esperava-me na porta com seu casaco, havia feito um penteado e usava o vestido com que celebrou seu último aniversário de bodas. Seu rosto sorria e irradiava luz como um anjo.- Eu disse a minhas amigas que ia sair com você, e elas ficaram muito impressionadas. - comentou enquanto subia no carro.Fomos a um restaurante não muito elegante, mas, sim, aconchegante. Minha mãe se agarrou ao meu braço como se fosse "a primeira dama".Quando nos sentamos, tive que ler para ela o menu. Seus olhos só enxergavam grandes figuras.Quando estava pela metade das entradas, levantei os olhos; mamãe estava sentada do outro lado da mesa, e me olhava fixamente. Um sorriso nostálgico se delineava nos seus lábios.- Era eu quem lia o menu quando você era pequeno - disse-me.- Então é hora de relaxar e me permitir devolver o favor - respondi.Durante o jantar tivemos uma agradável conversa; nada extraordinário, só colocando em dia a vida um para o outro. Falamos tanto que perdemos ohorário do cinema.- Sairei contigo outra vez, mas só se me deixares fazer o convite - disse minha mãe quando a levei para casa.E eu concordei.- Como foi teu encontro? - quis saber minha esposa quando cheguei aquela noite.- Muito agradável. Muito mais do que imaginei.Dias mais tarde minha mãe faleceu de um infarto fulminante, tudo foi tão rápido, não pude fazer nada. Depois de algum tempo recebi um envelope com cópia de um cheque do restaurante de onde havíamos jantado minha mãe e eu, e uma nota que dizia:"O jantar que teríamos paguei antecipado, estava quase certa de que poderia não estar ali, por isso paguei um jantar para ti e para tua esposa. Jamais poderás entender o que aquela noite significou para mim. Te amo".Nesse momento compreendi a importância de dizer a tempo: "EU TE AMO" e de dar aos nossos entes queridos o espaço que merecem.

Olímpiadas Especiais

Há alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais deSeattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física,alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada,mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Todos, comexceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar.Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo eolharam para trás. Então eles viraram e voltaram. Todos eles.Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu umbeijo no garoto e disse: "Pronto, agora vai sarar".E todos os nove competidores deram os braços e andaramjuntos até a linha de chegada.O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitosminutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essahistória até hoje.Talvez os atletas fossem deficientes mentais... Mas, comcerteza, não eram deficientes da sensibilidade... Por que? Porque, lá no fundo,todos nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho. Oque importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifiquediminuir o passo e mudar de curso.

A força do Amor

Eram noivos e se preparavam para o casamento, quando o pai da noiva descobriu que o rapaz era dado ao jogo. Decidiu se opor à realização do matrimônio, a pretexto de que o homem que se dá ao vício do jogo, jamais seria um bom marido. Contudo, a jovem obstinada decidiu se casar, assim mesmo. E conseguiu, fazendo valer a sua vontade, vencendo a resistência do pai. Nos primeiros dias de vida conjugal, o rapaz se portou como um marido ideal. Entretanto, com o passar dos dias, sentia crescer em si cada vez mais o desejo de voltar à mesa de jogo. Certa noite, incapaz de resistir, retornou ao convívio de seus antigos companheiros. Em casa, a jovem tomou um bordado e ficou aguardando. Embora ocupada com o trabalho manual, tinha os olhos presos ao relógio. As horas pareciam passar cada vez mais lentas. Já era alta madrugada, quando o marido chegou. Nem disfarçou a sua irritação, por surpreender a companheira ainda acordada. Logo imaginou que ela o esperava para censurar a sua conduta. Quando ele a interrogou sobre o que fazia àquela hora ela, com ternura e bondade na voz, disse que estava tão envolvida com seu bordado, que nem se dera conta da hora avançada. Sem dar maior importância à ocorrência, ela se foi deitar. No dia seguinte, quando ele retornou ainda mais tarde da casa de jogos, a encontrou outra vez a esperá-lo. "Outra vez acordada?", perguntou ele quase colérico. "Não quis que fosse se deitar, sem que antes fizesse um lanche. Preparei torradas, chá quentinho. Espero que você goste." E, sem perguntar ao marido onde estivera e o que fizera até aquela hora, a esposa o beijou carinhosamente e se recolheu ao leito. Na terceira noite, ela o esperou com um bolo delicioso, cuja receita lhe fora ensinada pela vizinha. Antes mesmo que o marido dissesse qualquer coisa, ela se prendeu ao pescoço dele, abraçou-o e pediu que provasse da nova delícia. E assim, todas as madrugadas, a ocorrência se repetiu. O marido começou a se preocupar. Na mesa de jogo, tinha o pensamento menos preso às cartas do que à esposa, que o esperava, pacientemente, como um anjo da paz. Começou a experimentar uma sensação de vergonha, ao mesmo tempo de indiferença e quase repulsa por tudo quanto o rodeava. O que ele tinha em casa era uma mulher que o esperava, toda madrugada, para o abraçar, dar carinho. E ele, ali, naquele lugar? Aos poucos, foi se tornando mais forte aquele incômodo. Finalmente, um dia, de olhar vago e distante, como se tivesse diante de si outro cenário, o rapaz se levantou de repente da mesa de jogo. Como se cedesse a um impulso quase automático, retirou-se, para nunca mais voltar. ................................ Nos dias de hoje, é bem comum os casais optarem por se separar, até por motivos quase ingênuos. Poucas criaturas decidem lutar para harmonizar as diferenças, superar os problemas, em nome do amor, a fim de que a relação matrimonial se solidifique. Contudo, quando o amor se expressa, todo o panorama se modifica. É difícil a alma que resista às expressões do amor. Porque o amor traz a mensagem da plenificação, do bem estar, da alegria. Desta forma, é sempre salutar investir no amor, expressando-o através de gestos, pequenas atenções, gentilezas. O amor é o sentimento por excelência e tem a capacidade de transformar situações e pessoas. Experimente-o agora.

Um amor verdadeiro

Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento. Argumentavam que o que mantem um casal eh o romantismo e que eh preferivel acabar com a relacao quando este se apaga, em vez de se submeter a tristemonotonia do matrimonio. O mestre disse que respeitava sua opiniao, mas lhes contou a seguinte historia : " - Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manha minha mae descia a escada para preparar o cafe e sofreu um enfarto. Meu pai correu ate ela, levantou-a como pode e quase se arrastando, a levou ate a caminhonete. Dirigiu a toda velocidade ate o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela ja estava morta. Durante o velorio, meu pai nao falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase nao chorou. Eu e meus irmaos tentamos, em vao, quebrar a nostalgia recordando momentos engracados. Na hora do sepultamento, papai, ja mais calmo, passou a mao sobre o caixao e falou com sentida emocao : - Meus filhos, foram 55 bons anos... Ninguem pode falar do amor verdadeiro se nao tem ideia do que eh o compartilhar a vida com alguem por tanto tempo. Fez uma pausa, enxugou as lagrimas e continuou : " - Ela e eu tivemos juntos muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobilia quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluirem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros... Filhos, agora ela se foi e eu estou contente. E voces sabem por que ? Porque ela se foi antes de mim e nao teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar so depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situacao, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que nao gostaria que sofresse assim..." Quando meu pai terminou de falar, meus irmaos e eu estavamos com os rostos cobertos de lagrimas. Nos o abraçamos e ele nos consolava, dizendo : "- Esta tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa." E por fim o professou concluiu : - Naquele dia entendi o que eh o verdadeiro amor. Esta muito alem do romantismo, e nao tem muito a ver com erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas." Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitarios nao puderam argumentar. Pois esse tipo de amor era algo que nao conheciam. O verdadeiro AMOR se revela nos pequenos gestos, na renuncia, no dia a dia e por todos os dias. O verdadeiro AMOR nao eh egoista, nem eh presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada nem no eu. “Quem caminha sozinho pode ate chegar mais rapido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegara mais longe.”

Mil bolinhas de gude

Quanto mais velho fico, mais gosto das manha de sábado. Talvez seja por causa da quietude e da sensação de Solitude por ser o primeiro a levantar, ou quem sabe? - a Alegria desmedida de não ter de ir trabalhar. De um jeito ou de outro, as primeiras horas das manhas de sábado são mais alegres.
Há algumas semanas eu estava me arrastando na direção do Porão (...) com uma xícara de café bem quentinho em uma das mãos e o jornal na outra. O que começou com uma típica manha de sábado se transformou numa daquelas lições que a vida parece nos ensinar de tempos em tempos. Permita - me contar o que aconteceu.
Sou radioamador, e sintonizei na faixa de comunicação por telefone para ouvir uma comunicação em rede que costumava ocorrer nas manhãs de sábado. No caminho, passei por um velho companheiro radioamador, que transmitia num sinal bem forte e com uma voz perfeita. Você sabe aqueles sujeitos que poderiam ser locutores de televisão. Ele estava conversando com alguém e comentando sobre "mil bolinhas de Gude". Fiquei curioso e parei para ouvir o que ele dizia.
- Bem, Tom, parece mesmo que você esta muito ocupado com seu trabalho. Tenho certeza que eles pagam muito bem, mas é um absurdo você precisar se afastar tanto de sua casa e de sua família. É difícil acreditar que uma pessoa tão jovem tenha de trabalhar sessenta ou setenta horas por semana para poder se sustentar . Foi muito ruim você ter perdido a apresentação de dança de sua filha . Vou contar uma coisa a você, Tom, algo que tem me ajudado a manter uma boa perspectiva em relação a minhas prioridades.
Foi quando ele começou a explicar a teoria das "mil bolinhas de Gude".
- Veja bem, um dia me sentei e fiz um breve cálculo. Uma pessoa vive em média, cerca de 75 anos. Sei que alguns vivem mais e outros vivem menos, más, em média, a vida de uma pessoa dura cerca de 75 anos. Aí multipliquei 75 por 52 e cheguei a 3.900, que é o número de sábados que a pessoa vive, em média, durante toda a vida. Agora, continue acompanhando meu raciocínio, Tom; estou chegando na parte mais importante. Levei 55 anos de minha vida para começar a pensar sobre tudo isso em detalhes, e naquela época eu ja havia vivido 2.800 sábados. Calculei que, se eu vivesse até os 75 anos, só teria pouco mais de mil sábados restantes para aproveitar. Então fui a uma loja de brinquedos e comprei mil bolinhas de Gude. Levei-as para casa e coloquei dentro de uma caixa grande de plástico que fica aqui (...)perto de meu equipamento. Desde então, todo sábado eu tiro uma uma bolinha de gude e jogo longe. Descobri que, conforme via o número de bolinhas diminuir , eu me concentrava mais nas coisas realmente importantes da vida. Não há nada como perceber o tempo de vida nesta terra indo embora para ajudar a pessoa a focar nas prioridades. Mas permita me dizer mais uma coisa antes de finalizarmos nossa conversa e desligarmos o radio para eu poder levar minha adorável esposa par tomar café: Esta manhã tirei a ultima bolinha de gude da caixa. Fiquei pensando que, se eu continuar vivo até o próximo sábado, significa que ganhei um tempo extra na vida. E a única coisa que todos podemos desfrutar é um pouquinho mais de tempo.
Foi um prazer falar com você, Tom, e espero que passe mais tempo com sua família. Tomara que voltemos a nos falar pelo rádio um dia desses.
O silêncio era total no rádio quando aquele homem desligou. Acho que ele tinha nos fornecido material para um bocado de reflexão. Eu havia planejado trabalhar na antena do rádio naquela manhã, e depois me encontraria com alguns amigos radioamadores para elaborar o próximo boletim do clube. Em vez disso, subi as escadas e acordei minha esposa com um beijo.
- Vamos lá, meu bem, vou levar você e as crianças para tomar café.
- Por que essa novidade? - ela perguntou sorrindo.
- Ah, nada de especial. É que já faz muito tempo desde a última vez que passei um sábado inteiro com você e as crianças. Ei, daria para parar numa loja de brinquedos quando sairmos? Preciso comprar umas bolas de Gude".

A honestidade não tem preço

A história é comovente. Fala de uma honestidade a toda prova, e é contada por Vladimir Petrov, jovem prisioneiro de um campo de concentração no nordeste da Sibéria.
Vladimir tinha um companheiro de prisão chamado Andrey.
Ambos sabiam que daquele lugar poucos saíam com vida, pois o alimento que se dava aos prisioneiros políticos não tinham por objetivo mantê-los vivos por muito tempo.
A taxa de mortalidade era extremamente alta, graças ao regime de fome e aos trabalhos forçados. E como é natural, os prisioneiros, em sua maioria, roubavam tudo quanto lhes caía nas mãos.
Vladimir tinha, numa pequena caixa, alguns biscoitos, um pouco de manteiga e açúcar - coisas que sua mãe lhe havia mandado clandestinamente, de quase três mil quilômetros de distância. Guardava aqueles alimentos para quando a fome se tornasse insuportável. E como a caixa não tinha chave, ele a levava sempre consigo.
Certo dia, Vladimir foi despachado para um trabalho temporário em outro campo.
E porque não sabia o que fazer com a caixa, Andrey lhe disse: deixe-a comigo, que eu a guardo. Pode estar certo de que ficará a salvo comigo.
No dia seguinte da sua partida, uma tempestade de neve que durou três dias tornou intransitáveis todos os caminhos, impossibilitando o transporte de provisões.

Vladimir sabia que no campo de concentração em que ficara Andrey, as coisas deviam andar muito mal.
Só dez dias depois os caminhos foram reabertos e Vladimir retornou ao campo.
Chegou à noite, quando todos já haviam voltado do trabalho, mas não viu Andrey entre os demais. Dirigiu-se ao capataz e lhe perguntou:

- Onde está Andrey?
- Enterrado numa cova enorme junto com outros tantos prisioneiros - respondeu ele. Mas antes de morrer pediu-me que guardasse isto para você.
Vladimir sentiu um forte aperto no coração.
- Nem minha manteiga nem os biscoitos puderam salvá-lo, pensou.
Abriu a caixa e, dentro dela, ao lado dos alimentos intactos, encontrou um bilhete dizendo:
"Prezado Vladimir. Escrevo enquanto ainda posso mexer a mão. Não sei se viverei até você voltar, porque estou horrivelmente debilitado. Se eu morrer, avise a minha mulher e meus filhos. Você sabe o endereço.
Deixo as suas coisas com o capataz. Espero que as receba intactas."
Andrey.

..............................
Ser honesto é dever que cabe a toda criatura que tem por meta a felicidade.
E a fidelidade é uma das virtudes que liberta o ser e o eleva na direção da luz.
Uma amizade sólida e duradoura só se constrói com fidelidade e honestidade recíprocas.

Somente as pessoas honestas e fiéis possuem a grandeza d’alma dos que já se contam entre os espíritos verdadeiramente livres

"NEOQEAV"

Meus avós já estavam casados há mais de cinqüenta anos e continuavam jogando um jogo que haviam iniciado quando começaram a namorar. A regra do jogo era que um tinha que escrever a palavra "Neoqeav" num lugar inesperado para o outro encontrar e assim quem a encontrasse deveria escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente. Eles se revezavam deixando "Neoqeav" escrita por toda a casa, e assim que um a encontrava era sua vez de escondê-la em outro local para o outro achar.Eles escreviam "Neoqeav" com os dedos no açúcar dentro do açucareiro ou no pote de farinha para que o próximo que fosse cozinhar a achasse. Escreviam na janela embaçada pelo sereno que dava para o pátio ondeminha avó nos dava pudim que ela fazia com tanto carinho. "Neoqeav" era escrita no vapor deixado no espelho depois de um banho quente, onde a palavra iria reaparecer depois do próximo banho. Uma vez, minha avó até desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico para deixar "Neoqeav" na última folha e enrolou tudo de novo. Não havia limites para onde "Neoqeav" pudesse surgir. Pedacinhos de papel com "Neoqeav" rabiscado apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam. Os bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos e deixados debaixo dos travesseiros. "Neoqeav" era escrita com os dedos na poeira sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira. Esta misteriosa palavra tanto fazia parte da casa de meus avós quanto da mobília. Levou bastante tempo para eu passar a entender e gostar completamente deste jogo que eles jogavam. Meu ceticismo nunca me deixou acreditar em um único e verdadeiro amor, que possa ser realmente puro e duradouro. Porém, eu nunca duvidei do amor entre meus avós. Este amor era profundo. Era mais do que um jogo de diversão, era um modo de vida. Seu relacionamento era baseado em devoção e uma afeição apaixonada, igual as quais nem todo mundo tem a sorte de experimentar. O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam. Roubavam beijos um do outro sempre que se batiam um contra outro naquela cozinha tão pequena. Eles conseguiam terminar a frase incompleta do outro e todo dia resolviam juntos as palavras cruzadas do jornal. Minha avó cochichava para mim dizendo o quanto meu avô era bonito, como ele havia se tornado um velho bonito e charmoso. Ela se gabava de dizer que sabia como pegar os namorados mais bonitos. Antes de cada refeição eles se reverenciavam e davam graças a Deus e bênçãos aos presentes por sermos uma família maravilhosa, para continuarmos sempre unidos e com boa sorte. Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós: minha avó tinha câncer de mama. A doença tinha primeiro aparecido dez anos antes. Como sempre, vovô estava com ela a cada momento. Ele a confortava no quarto amarelo deles, que ele havia pintado dessa cor para que ela ficasse sempre rodeada da luz do sol, mesmo quando ela não tivesse forças para sair. O câncer agora estava de novo atacando seu corpo. Com a ajuda de uma bengala e a mão firme do meu avô, eles iam à igreja toda manhã. E minha avó foi ficando cada vez mais fraca, até que, finalmente, ela não mais podia sair de casa. Por algum tempo, meu avô resolveu ir à igreja sozinho, rezando a Deus para zelar por sua esposa. Então, o que todos nós temíamos aconteceu.Vovó partiu."Neoqeav" foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do funeral da vovó. Quando os amigos começaram a ir embora, minhas tias, tios, primos e outras pessoas da família se juntaram e ficaram ao redor da vovó pela última vez. Vovô ficou bem junto do caixão da vovó e, num suspiro bem profundo, começou a cantar para ela. Através de suas lágrimas e pesar, a música surgiu como uma canção de ninar que vinha bem de dentro de seu ser. Me sentindo muito triste, nunca vou me esquecer daquele momento. Porque eu sabia que mesmo sem ainda poder entender completamente a profundeza daquele amor, eu tinha tido o privilégio de testemunhar a beleza sem igual que aquilo representava.Aposto que a esta altura você deve estar se perguntando:"Mas o que Neoqeav significa?".Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você "NEOQEAV"

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A história de Carmenzita

No dia que nasceu a nossa filha, o meu marido, não sentiu grande alegria. Por que a decepção que sentia parecia, ser maior do que a alegria de ter uma filha.Ah!!! Eu queria um rapaz!!!! Lamentava-se o meu marido.Em poucos meses ele deixou-se cativar pelo sorriso da nossa linda Carmenzita e pela infinita inocência do seu olhar fixo e penetrante, foi então que ele começou a amá-la com loucura.A sua carinha, o seu sorriso não se separaram mais dele. Ele fazia planos sobre planos, tudo seria para a nossa Carmenzita.Numa tarde estávamos reunidos em familia, quando Carmenzita perguntou ao pai: Pai,... Quando eu fizer quinze anos, qual será meu presente?Ele respondeu-lhe: Meu amor, tu tens apenas sete aninhos, não te parece que falta muito tempo para essa data?Respondeu Carmenzita:Bem paizinho,... tu tás sempre a dizer que o tempo passa a voar...!O Tempo foi passando... E Carmenzita já tinha catorze anos, era a alegria da casa, especialmente do coração de pai.Num Domingo fomos a igreja, Carmenzita tropeçou, o pai de imediato agarrou-a para que não caisse...Já sentados nos bancos da igreja, vimos como Carmenzita foi caindo lentamente e quase perdeu a consciência.O pai agarrou-a e levou imediatamente para o hospital. Alí ficou cerca de dez dias e foi então quando o informaram que Carmenzita sofria de uma grave doença que lhe afectava seriamente o coração.Os dias foram passando, o pai renunciou ao seu trabalho para dedicar-se exclusivamente a Carmenzita. Eu sua mãe, decidi trabalhar, pois não suportava ver Carmenzita sofrendo tanto.Numa manhã, ainda na cama, Carmenzita perguntou ao pai:Pai? Os médicose disseram-te que eu vou morrer?Respondeu o pai:Não meu amor...não vais morrer, Deus que é tão grande, não permitiria que eu perca o que mais tenho de sagrado neste mundo.Nesse mesmo dia à tarde, fomos informados pelos médicos que nossa Carmenzita necessitava de um transplante de coração, pois caso contrário ela só teria mais vinte dias de vida.UM CORAÇÃO! ONDE CONSEGUIR UM CORAÇÃO? UM CORAÇÃO! ONDE, MEU DEUS ?Nesse mesmo mês, Carmenzita completaria os seus quinze anos.E foi numa sexta-feira á tarde quando os médicos conseguiram um dador.Foi operada e tudo bem.Carmenzita permaneceu no hospital mais quinze dias e nem uma unica vez o seu pai a foi visitr.Entretanto, os médicos deram-lhe alta e ela foi para casa.Ao chegar a casa Carmenzita com ansiedade gritou:Pai! Paizinho !... Onde estás?Foi ai que lhe entreguei a carta que o seu pai deixara para ela:"Carmenzita, filhinha do meu coração: No momento em que leres a minha carta, já deves ter quinze anos e um coração forte batendo no teu peito, essa foi a promessa que me fizeram os médicos que te operaram. Não podes imaginar quanto lamento não estar ao teu lado neste instante.Quando soube que morrerias, decidí dar-te a resposta á pergunta que me fizestes quando tinhas sete aninhos e a qual não respondí. Decidí dar-te o presente mais bonito que ninguém faria por ti minha filha...Dou-te de presente a minha vida inteira sem nenhuma condição, para que faças com ela o que queiras. Vive filha!! Amo-te com todo o meu coração!!“Carmenzita chorou todo o dia e toda a noite;No dia seguinte foi ao cemitério e sentou-se sobre a campa do seu pai; chorou tanto como ninguém poderia chorar.e sussurrou:" Pai,...Olha agora posso compreender quanto me amavas eu também te amava e ainda que nunca tenha dito, agora compreendo a importância de dizer-te "Eu Amo-te" e peço perdão por ter guardado silêncio tantas vezes ".Nesse instante as copas das árvores balançavam suavemente, cairam algumas folhas e florzinhas, e uma suave brisa tocou a face de Carmenzita, olhou para o céu, tentou enxugar as lágrimas do seu rosto, levantou-se e voltou para casa.Sem mais palavras...

Tapetinho Vermelho

Uma pobre mulher morava em uma humilde casinha com sua neta muito doente. Como não tinha dinheiro sequer para levá-la a um médico, e vendo que, apesar de seus muitos cuidados e remédios com ervas, a pobre criança piorava a cada dia, resolveu iniciar a caminhada de 2 horas até a cidade próxima em busca de ajuda. Chegando ao único hospital público da região foi aconselhada a voltar pra casa e trazer a neta para que esta fosse examinada. Quando ia voltando já desesperada por saber que sua neta não conseguia sequer levantar da cama, a senhora passou em frente a uma Igreja e como tinha muita fé em Deus, apesar de nunca ter entrado em uma Igreja, resolveu pedir ajuda.
Ao entrar, encontrou algumas senhoras ajoelhadas no chão fazendo orações. As senhoras receberam a visitante e, após se inteirarem da história, a convidaram para se ajoelhar e orar pela criança. Após quase uma hora de fervorosas orações e pedidos de intercessão ao Pai, as senhoras já iam se levantando quando a mulher lhes disse: - Eu também gostaria de fazer uma oração.
Vendo que se tratava de uma mulher de pouca cultura, as senhoras retrucaram: - Não é necessário. Com nossas orações, com certeza sua neta irá melhorar. Ainda assim a senhora insistiu em orar, e começou: - Deus, sou eu, olha. A minha neta está muito doente Deus, assim eu gostaria que você fosse lá curar ela. Deus, você pega uma caneta que eu vou dizer onde fica. As senhoras estranharam, mas continuaram ouvindo. - Já está com a caneta Deus? Você vai seguindo o caminho daqui de volta pra Belo Horizonte e quando passar o rio com a ponte você entra na segunda estradinha de barro, não vai errar tá? A esta altura as senhoras já estavam se esforçando para não rir; mas ela continuou. - Seguindo mais uns 20 minutinhos tem uma vendinha, entra na rua depois da mangueira que o meu barraquinho é o último da rua, pode ir entrando que não tem cachorro.
- Olha Deus, a porta tá trancada, mas a chave fica embaixo do tapetinho vermelho na entrada, o senhor pega a chave, entra e cura a minha netinha. Mas olha só Deus, por favor, não esquece de colocar a chave de novo embaixo do tapetinho vermelho senão eu não consigo entrar quando chegar em casa...
A esta altura as senhoras interromperam aquela ultrajante situação dizendo que não era assim que se deveria orar, mas que ela poderia ir pra casa sossegada, pois elas eram pessoas de muita fé, e Deus, com certeza, iria ouvir as preces e curar a menina.
A mulher foi pra casa um pouco desconsolada, mas ao entrar em sua casinha sua neta veio correndo lhe receber.
- Minha neta, você está de pé, como é possível! E a menina explicou:
- Eu ouvi um barulho na porta e pensei que era a senhora voltando, porém entrou um homem muito alto com um vestido branco em meu quarto e mandou que eu levantasse. Não sei como, mas eu simplesmente levantei. E, quase em prantos, a menina continuou:
- Depois ele sorriu, beijou minha testa e disse que tinha de ir embora, mas pediu que eu avisasse à senhora que ele ia deixar a chave embaixo do tapetinho vermelho...
O mais importante na vida é ACREDITAR!

O Milagre da Canção de um Irmão

Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada. Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe. Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer. A gravidez se desenvolveu normalmente.No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos;depois a cada três; então, a cada minuto uma contração.Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Karen demorou horas.
Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana. Até que, enfim, depois de muito tempo, a irmãzinha de Michael nasceu. Só que ela estava muito mal. Com a sirene no último volume, a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary. Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais: “Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças”.
Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral.Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. Hoje, os planos eram outros.
Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha. “Eu quero cantar pra ela”, ele dizia. A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela. Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI. Entretanto, Karen decidiu. Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva. Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade, e rumou para o hospital. A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen insistiu: “Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!”
Ela levou Michael até a incubadora. Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz pequenininha: “Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro…” Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar cantando. “Você não sabe, querida, quanto eu te amo. Por favor, não leve o meu sol embora…” Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebe foi se tornando suave. “Continue, querido!”, pediu Karen, emocionada.“Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços…” O bebê começou a relaxar. “Cante mais um pouco, Michael.” A enfermeira começou a chorar. “Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro…Por favor, não leve o meu sol embora…”
No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.
O Woman’s Day Magazine chamou essa história de “O milagre da canção de um irmão”. Os médicos chamaram simplesmente de milagre. Karen chamou de milagre do amor de Deus.
NUNCA ABANDONE AQUELE QUE VOCÊ AMA. O AMOR É INCRIVELMENTE PODEROSO

A loja de CDs

Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura. Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe. Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam.Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, maisou menos da sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza. Foiamor a primeira vista. Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada. Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava. Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo emalguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e aemoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar umCD. Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse - "Esse aqui". - "Quer que embrulhe para presente?" - perguntou a garota sorrindoainda mais e ele só mexeu com a cabeça para dizer que sim. Ela saiu dobalcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou opacote e saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando aquelafigura divina. Daquele dia em diante, todos as tardes voltava a loja de discos ecomprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão evoltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava nocloset, sem nem abrir. Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por maisque ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem paraconvidá-la para sair e conversar. Comentou sobre isso com sua mãe e elao incentivou, muito, a chamá-la para sair. Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo. Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo. No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntouquem era, começou a chorar e disse: "Então, você não sabe? Faleceu essamanhã". Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas eficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficoucuriosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequenopedaço de papel, onde estava escrito: "Você é muito simpático, não querme convidar para sair? Eu adoraria". Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que diziao mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem decarinho e a esperança de conhecer aquele rapaz. Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente. Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde....

O Sol e a Lua

Quando o SOL e a LUA se encontraram pela primeira vez, se apaixonaram perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor. Acontece que o mundo ainda não existia e no dia que Deus resolveu criá-lo, deu-lhes então o toque final ...o brilho ! Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam. A LUA foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus havia lhe dado, ela foi se tornando solitária. O SOL por sua vez havia ganhado um título de nobreza "ASTRO REI", mas isso também não o fez feliz. Deus então chamou-os e explicou-lhes: Vocês não devem ficar tristes, ambos agora já possuem um brilho próprio. A LUA entristeceu-se muito com seu terrível destino e chorou dias a fio...já o SOL ao vê-la sofrer tanto, decidiu que não poderia deixar-seabater pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la a aceitar o que havia sido decidido por Deus. No entanto sua preocupação era tão grande que resolveu fazer um pedido a ELE: Senhor, ajude a LUA por favor, ela é mais frágil do que eu, não suportará a solidão... E Deus em sua imensa bondade criou então as estrelas para fazerem companhia a ela.
a LUA sempre que está muito triste recorre as estrelas que fazem de tudopara consolá-la, mas quase sempre não conseguem. Hoje eles vivem assim....separados, o SOL finge que é feliz, a LUA nãoconsegue esconder que é triste.
O SOL ainda esquenta de paixão pela LUA e ela ainda vive na escuridão da saudade.Dizem que a ordem de Deus era que a LUA deveria ser sempre cheia e luminosa, mas ela não consegue isso....porque ela é mulher, e uma mulher tem fases.Quando feliz consegue ser cheia, mas quando infeliz éminguante e quando minguante nem sequer é possível ver o seu brilho. LUA e SOL seguem seu destino, ele solitário mas forte, ela acompanhada das estrelas, mas fraca. Humanos tentam a todo instante conquistá-la, como se isso fosse possível. Vez por outra alguns deles vão até ela e voltam sempre sozinhos, nenhum deles jamais conseguiu trazê-la até a terra, nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la, por mais que achem que sim. Acontece que Deus decidiu que nenhum amor nesse mundo seria de todoimpossível, nem mesmo o da LUA e o do SOL... e foi aí então que ele criou o eclipse. Hoje SOL e LUA vivem da espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que custam tanto a acontecer. Quando você olhar para o céu a partir de agora e ver que o SOL encobriu a LUA é porque ele deitou-se sobre ela e começaram a se amar e é ao ato desse amor que se deu o nome de eclipse. Importante lembrar que o brilho do êxtase deles é tão grande queaconselha-se não olhar para o céu nesse momento, seus olhos podem cegar de ver tanto amor.

Cuidado com o que fala

Lemos, num jornal de grande circulação no Paraná,
de um fato que aconteceu na cidade de Londrina-PR,
uma cidade de 500 mil habitantes,
uma história que chamou muito a atenção dos bombeiros no inicio do mês de setembro de 2004.
Uma jovem de 19 anos que começou a beber e usar drogas
saiu para mais uma de suas "noitadas" com mais quatro jovens,
entre eles um menor de idade de apenas 13 anos de idade.
Os rapazes passaram em sua casa,
chamaram a moça e pelo que tudo indica já estavam embriagados,
com o som do carro em alto volume e bebendo.
A mãe da moça desesperada acompanhou-a até o carro e disse a seguinte frase para eles: -Deus acompanhe vocês...
Ouviu-se uma gargalhada dentro do carro e a moça tirou a cabeça para fora e disse para sua mãe: -Só se ele for no porta-malas, porque aqui está lotado... Todos riram e zombaram muito, debochando das palavras da mãe.
Não demorou muito,
o motorista em alta velocidade perdeu o controle do carro em uma avenida
e bateu de frente em um poste, os cinco ocupantes do carro vieram a falecer.
Havia drogas e bebidas dentro do carro.
Quando a perícia técnica e os bombeiros chegaram ao local ficaram surpresos,
pois o carro estava totalmente destruído, mas o porta-malas estava intacto.
Quando os bombeiros abriram o porta-malas ficaram assustados com o que viram:
Havia dentro do porta-malas uma bandeja com 34 ovos e nenhum deles se quebrou.
Cuidado com o que diz!
Deus, sempre ouve suas palavras!

A Menina dos Fósforos

Estava muito frio e a neve caía e já estavacomeçando a escurecer.
Era a noite do último dia do ano.
Uma menina descalça e sem agasalho andava pelas ruas, no frio e no escuro.Quando atravessou correndo para fugir dos carros, a menina perdeu os chinelos que tinham sido da mãe e eram grandes demais. Um ela não achou mais e umgaroto levou o outro, dizendo que ia usar como berço quando tivesse um filho.A menina já estava com os pés roxos de frio.Tinha um pacotinho de fósforos na mão e outro no bolso do avental velho. Naquele dia não tinha conseguido vender nada e estava sem um tostão.A neve caía no cabelo cacheado, mas ela não podia pensar no cabelo nem no frio.
As casas estavam iluminadas e havia por toda parte um cheirinho gostoso de assado de Ano-Novo.
Era nisso que ela pensava.
No caminho entre duas casas, ela se encolheu toda, mas continuava sentindo muito frio.Voltar para casa, nem pensar!sem dinheiro, sem ter vendido nada, era uma surra do pai com certeza.Com as mãos geladas, pensou em acender um fósforo. Conseguiu. A chama pequenininha parecia uma vela na concha da mão.A menina se imaginou diante de uma lareira enorme, com o fogo esquentando tudo e a ela também.Ela ficou com um fósforo queimado na mão.Acendeu outro que, brilhando, fez a parede ficar transparente.
Ela viu a casa por dentro;a mesa posta, a toalha branca, a louça linda. O assado, o recheio, as frutas.Não é que o assado, espetado com garfo e faca,saiu pulando da mesa e veio até ela?Mas o fósforo apagou e ela só viu a parede grossa e úmida.Acendeu mais um fósforo e se viu junto de uma belíssima árvore de Natal.Velinhas e figurinhas coloridas enchiam os galhos verdes.A menina esticou o braço e...o fósforo apagou.Mas as velinhas começaram a subir, a subir e ela viu que eram estrelas. Uma virou estrela cadente e riscou o céu.-Alguém deve ter morrido.A avó - única pessoa que tinha gostado dela de verdade,e que já tinha morrido - sempre dizia"Quando uma estrela cai, é sinal de que uma alma subiu para o céu."A menina riscou mais um fósforo e, no meio do clarão, viu a avó tão boa e tão carinhosa contente como nunca.
- Vovó.....vovó..........me leva embora!Sei que você não vai mais estar aqui quando o fósforo apagar. Você vai desaparecer como a lareira,o assado e a árvore de Natal.E foi acendendo os outros fósforos para que a avó não sumisse. Foi tanta luz que parecia dia.
E a avó ali, tão bonita...Pegou a menina no colo e voou com ela para onde não fazia frio e não havia fome nem dor.Foram para junto de Deus.De manhãzinha, as pessoas viram no canto entre duas casas uma menina corada e sorrindo.
Estava morta.Tinha morrido de frio na última noite do ano.Nas mãos, uma caixa de fósforos queimados.- Ela tentou se esquentar, coitadinha!Ninguém podia adivinhar tudo o que ela tinha visto.....
o brilho....a avó....as alegrias de um novo ano

Um Siri vai te trazer sorte

Sempre que o mundo desabava sobre minha cabeça, eu ia andar pela praia, próxima de onde morava.
Um dia encontrei uma bela garotinha de olhos tão azuis quanto o mar, construindo um castelo de areia ou algo parecido.
Oi, disse ela.
Eu respondi com um aceno de cabeça, não estava com humor para me aborrecer com uma criança.
Você quer me ajudar a construir meu castelo?
Hoje não. Falei pouco atencioso.
Eu gosto de sentir a areia em meus dedos do pé, ela falou sorridente.
Que boa idéia, pensei, e tirei meus sapatos. Um siri deslizou próximo.
Isto é um "alegria", falou a criança.
É um o quê?, perguntei.
Isto é um "alegria", livre pela praia.
Adeus "alegria", olá dor, murmurei comigo mesmo e continuei a caminhar.
Eu estava deprimido, mas a menina não desistia e perguntou: qual é o seu nome?
Eu sou Robert Peterson, respondi..
O meu é Wendy... Eu tenho seis anos.
Oi, Wendy.
Apesar de minha melancolia fui obrigado a rir e continuei caminhando.
Sua risadinha musical me seguiu.
Venha novamente, Sr. P., disse ela, animada.
Nós teremos outro dia feliz.
Meus dias foram atribulados e somente semanas depois é que voltei à praia.
A brisa era fria, mas eu andava a passos largos, tentando readquirir serenidade.
Tinha até me esquecido da criança, quando ela apareceu.
Oi, Sr. P., você quer brincar?
Não sei, que tal charadas? Perguntei sarcasticamente.
Eu não sei o que é isto, falou a menina.
Então me deixe continuar a caminhada.
Onde você mora? Perguntei-lhe.
Ali. Ela respondeu apontando na direção de uma fila de cabanas de verão.
Como você vai para a escola?
Eu não vou à escola. A mamãe disse que nós estamos de férias.Ela tagarelou e quando eu ia voltar para casa, Wendy disse que tinha sido outro dia feliz. E havia sido mesmo.
Três semanas mais tarde, eu andava apressado pela praia, quase em pânico, quando a garota me alcançou.
Olhe, se você não se importa, hoje eu quero andar sozinho.
Ela me pareceu pálida e sem fôlego.
Por que?, ela perguntou.
Porque minha mãe morreu! Gritei.
Oh, então este é um dia ruim, falou a menina com ar de tristeza.
Sim, eu disse, e ontem e anteontem também. Vá embora!
Um mês depois disto, fui andar novamente na praia, mas ela não estava lá.
Sentindo-me culpado e admitindo para mim mesmo que sentia falta dela, subi até à cabana, e bati na porta.
Uma mulher jovem atendeu.
Olá, eu sou Robert Peterson.
Senti a falta de sua pequena menina e gostaria de saber se ela está bem.
Oh, sim, Sr. Peterson, entre, por favor.
Wendy falou muito do Senhor.
Eu tinha receio que ela estivesse lhe aborrecendo.
Se ela foi um incômodo, por favor, aceite minhas desculpas.
Não, sua filha é uma criança muito amável. Onde está ela?
Wendy morreu na semana passada, Sr. Peterson. Ela tinha leucemia. Talvez não tenha lhe contado...
A notícia me deixou cego e mudo, por alguns instantes...
E a mãe continuou: ela adorava esta praia e parecia um tanto melhor aqui. Aqui teve muito do que ela chamava de “dias felizes”.
Mas nos últimos dias, ela piorou rapidamente...
Minha filha deixou algo para o Senhor.
Entregou-me um envelope, com Sr. “P.” escrito em grandes letras infantis.
Dentro havia um desenho uma praia amarela, um mar azul, e um siri marrom. Embaixo estava escrito: “Um siri vai lhe trazer alegria.”
Lágrimas rolaram de meus olhos, e um coração que quase esqueceu de amar abriu-se largamente.
Tomei a mãe de Wendy em meus braços e murmurei repetidas vezes: eu sinto muito, sinto muito!
O pequeno e precioso desenho está agora emoldurado e pendurado em meu escritório.
Seis palavras uma para cada ano de sua vida me falam de harmonia, coragem, amor e desinteresse.

Uma história de amor

Há muito tempo atrás, um casal de velhinhos que não tinham filhos morava emuma casinha humilde de madeira, tinham uma vida muito tranqüila, alegrqual ambos se amavam muito, eram felizes. Até que um dia aconteceu um acidente com a senhora. Ela estava trabalhando em sua casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas atingem todo o seu corpo, o esposo acorda assustado com os gritos e vai a sua procura, quando a vê coberta pelas chamas imediatamente tenta ajudá-la e o fogo também atinge seus braços e mesmo em chamas consegue apagar o fogo. Quando chegaram os bombeiros já não havia mais fogo apenas fumaça e parte da casa estava destruída. Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados em estado grave. Após algum tempo aquele senhor menos atingido pelo fogo saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada. Ainda em seu leito a senhora toda queimada, pensava em não viver mais, poisestava toda deformada, as chamas queimaram todo o seu rosto. Chegando no quarto de sua senhora, logo ela foi falando: - Tudo bem com você meu amor? - Sim respondeu ele, pena que o fogo atingiu os meus olhos e eu não posso enxergar, mas fique tranqüila amor que a sua beleza está gravada em meu coração para sempre. Então triste pelo esposo, disse-lhe: - Deus vendo tudo o que aconteceu a meu marido, tirou-lhe as vistas para que não se presencia esta deformidade em que eu fiquei. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro. Passando algum tempo recuperados, voltaram para casa onde ela fazia tudo para seu querido esposo e ele todos os dias dizia-lhes, como eu te amo! E assim viveram mais 20 anos até que a senhora veio a falecer. No dia de seu enterro quando todos se despediam então veio aquele senhor sem seus óculos escuros e com sua bengala nas mãos, chegou perto do caixão,beijando o rosto e acariciando sua amada disse em um tom apaixonante: - Como você é linda meu amor eu te amo muito. Ouvindo e vendo aquela cena um amigo que está ao lado perguntou se o que tinha acontecido era um milagre, e olhando nos olhos dele o velhinho apenas falou: - Nunca estive cego, apenas fingia, pois quando a vi toda queimada sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira. Foram vinte anos vivendo ambos muito felizes e apaixonados!!! Essa foi para mim uma das mais lindas prova de amor que já existiu, depois de Jesus. Convido todos a relerem, agora que sabem que ele não estava cego. Fiquem todos em paz e que o verdadeiro Amor possa fecundar em seuscorações. Você é especial .... todos somos!!!

Diário de um bebê que está por nascer

5 de outubro: Hoje começa minha vida, meu pais ainda não sabem. Sou tão pequena quanto uma semente de maçã, mas já existo e sou única no mundo e diferente de todas as demais. E, apesar de quase não ter forma ainda, serei uma menina. Terei cabelos loiros e olhos azuis, e sei que gostarei muito de flores. Os cientistas diriam que tudo isto já tenho impresso no meu código genético.

19 de outubro: Cresci um pouco, mas ainda sou muito pequena para poder fazer algo por mim mesma. A mamãe faz tudo por mim. Mas o mais engraçado é que nem sabe que está me carregando consigo, precisamente debaixo de seu coração, alimentando-me com seu próprio sangue.

23 de outubro: Minha boca começa a tomar forma. Parece incrível! Dentro de um ano, mais ou menos, estarei rindo, e mais tarde já poderei falar. A partir de agora sei qual será minha primeira palavra: Mamãe: Quem se atreve a dizer que ainda não sou uma pessoa viva? É claro que sou, tal como a diminuta migalha de pão é verdadeiramente pão.

27 de outubro: Hoje meu coração começou a bater sozinho. De agora em diante baterá constantemente toda minha vida, sem parar para descansar. Então, depois de muitos anos, se sentirá cansado e irá parar e eu morrerei de forma natural. Mas agora não estou no final, e sim no começo da minha vida.

2 de novembro: A cada dia cresço um pouquinho, meus braços e pernas estão tomando forma. Mas quanto terei de esperar até que minhas perninhas me levem correndo para os braços da minha mãe, até que meus braços possam abraçar meu pai!

12 de novembro: Em minha mãos começam a se formar alguns pequeninos dedos. É estranho como são pequenos; contudo, como serão maravilhosos! Acariciarão um cachorrinho, lançarão uma bola, irão recolher flores, tocarão outra mão. Talvez algun dia meus dedos possam tocar violino ou pintar um quadro.

20 de novembro: Hoje o médico anunciou a minha mamãe pela primeira vez, que eu estou vivendo aqui debaixo do seu coração. Não se sentes feliz mamãezinha? Logo estarei em teus braços!

25 de novembro: Meus pais ainda não sabem que sou uma menina, talvez esperam um menino. Ou talvez gêmeos! Mas lhes darei uma surpresa; quero me chamar Catarina, como minha mãe.

13 de dezembro: Já posso ver um pouquinho, mas estou rodeada ainda pela escuridão. Mas logo, meu olhos se abrirão para o mundo do sol, das flores, e dos sonhos. Nunca vi o mar, nem uma montanha, nem mesmo o arco iris. Como serão na realidade? Como é você, mamãe?

24 de dezembro: Mamãe, posso ouvir teu coração bater. Você pode ouvir o meu? Lup-dup, lup-dup..., mamãe você via ter uma filhinha saudável. Sei que algumas crianças têm dificuldades para entrar no mundo, mas há médicos que ajudam as mães e os recém nascidos. Sei também que muitas mães teriam preferido não ter o filho que levam no ventre. Mas eu estou ansiosa para estar nos teus braços, tocar o seu rosto, olhar nos teus olhos, Você me espera com a mesma alegria que eu?

28 de dezembro: O que está acontecendo? O que estão fazendo? Mamãe, não deixe que me matem! Não, não!

Mamãe, por que você permitiu que acabassem com minha vida? Teríamos sido tão felizes...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

História de Amor

Há muito tempo atrás, um casal de velhinhos que não tinham filhos morava em uma casinha humilde de madeira, tinham uma vida muito tranqüila, alegre, a qual ambos se amavam muito, eram felizes.

Até que um dia aconteceu um acidente com a senhora.

Ela estava trabalhando em sua casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas atingem todo o seu corpo, o esposo acorda assustado com os gritos e vai a sua procura, quando a vê coberta pelas chamas imediatamente tenta ajuda-la e o fogo também atinge seus braços e mesmo em chamas consegue apagar o fogo.

Quando chegaram os bombeiros já não havia mais fogo apenas fumaça e parte da casa toda destruída. Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados em estado grave.

Após algum tempo aquele senhor menos atingido pelo fogo saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada.

Ainda em seu leito a senhora toda queimada, pensava em não viver mais, pois estava toda deformada, queimara todo o seu rosto.

Chegando no quarto de sua senhora, ela foi falando:

- Tudo bem com você meu amor?

Sim respondeu ele, pena que o fogo atingiu os meus olhos e eu não posso mais enxergar, mas fique tranqüila amor que a sua beleza esta gravada em meu coração para sempre.

Então triste pelo esposo, disse-lhe:

- Deus vendo tudo o que aconteceu a meu marido, tirou-lhe as vista para que não se presencia esta deformidade em que eu fiquei.

As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro.

Passando algum tempo recuperados, voltaram para casa onde ela fazia tudo para seu querido esposo e ele todos os dias dizia-lhes, como eu te amo!

E assim viveram 20 anos até que a senhora veio a falecer.

No dia de seu enterro quando todos se despediam então veio aquele senhor sem seus óculos escuro e com sua bengala nas mãos, chegou perto do caixão, beijando o rosto e acariciando sua amada disse em um tom apaixonante:

-"Como você é linda meu amor eu te amo muito".

Ouvindo e vendo aquela cena um amigo que esta ao lado perguntou se o que tinha acontecido era um milagre, e olhando nos olhos dele o velhinho apenas falou:

-"Nunca estive cego, apenas fingia, pois quando há vi toda queimada sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira".