segunda-feira, 28 de setembro de 2009

-> Mande o melhor

Uma mãe estava trabalhando quando recebeu um
telefonema de casa, avisando-a de que seu bebê estava muito doente.
Imediatamente saiu, pegou o carro e parou numa farmácia
para comprar algum medicamento para sua criança.

Quando voltou para o carro notou que havia travado
a porta e que deixara as chaves lá dentro.
Estava apressada para chegar em casa, aflita para ver
seu bebê, não sabia o que fazer.

Telefonou para a babá, contou o que havia acontecido
e que não conseguia abrir a porta do carro.

A babá lhe disse que a criança estava pior e acrescentou:
" A senhora precisa encontrar um pedaço de arame
e usá-lo para abrir a porta "

Olhando em volta ela viu no chão um pedaço de arame
que alguém provavelmente já usara para o mesmo fim.
Pegou-o e disse para si mesma: " eu não sei como usar isto! "

Sua cabeça pendeu pesadamente e ela pediu
a Deus que lhe mandasse ajuda.

Em menos de 5 minutos um carro velho e enferrujado encostou
e dele desceu um homem muito sujo, barbudo,
usando um imundo boné de lã .

A mãe pensou:
" Ó, Deus, é isso que o Senhor envia para ajudar-me? "
Mas estava tão desesperada, que até sentiu-se grata.

O homem veio ao seu encontro e perguntou se podia ajudar.

Disse ela:
" Sim, meu bebê está muito doente, eu parei o carro aqui para comprar
remédios e bati a porta do carro, deixando as chaves lá dentro.
Eu preciso socorrer meu bebê! Preciso ir para casa!
Por favor, o senhor sabe como usar este arame para abrir o carro? "

Disse ele "claro que sim", dirigindo-se para o veículo.

Em poucos segundos a porta estava aberta.
Ela abraçou o homem e em lágrimas lhe disse:
" Muito obrigada ! O senhor é um homem muito bom ! "

Ele retrucou:
" Senhora, eu não sou um homem bom , saí da cadeia há menos
de uma hora : eu estava preso por roubo de carros "

Ela sentiu seu coração vibrar de gratidão, abraçou o
homem novamente e, chorando mais ainda, ergueu a cabeça
para o céu e gritou bem alto:

" OBRIGADA , DEUS , POR ME MANDAR UM PROFISSIONAL

domingo, 27 de setembro de 2009

-> A lenda do amor

Era uma vez, o amor...
morava numa casa repleta de estrela e enfeitada de sol.
Luz não havia na casa do amor, afinal, a luz era o próprio amor.
E uma vez o amor queria uma casa mais linda para si.
Então fez a terra, e na terra fez a carne, e na carne soprou a vida e na vida imprimiu a imagem de sua semelhança.
E chamou a vida de homem.
E, dentro do peito do homem, o amor construiu sua casa, pequenina,
mas palpitante, inquieta e insatisfeita como o próprio amor.
E o amor foi morar no coração do homem.
E coube todinha lá dentro porque o coração do homem foi feito do infinito.
Uma vez.... o homem ficou com inveja do amor.
Queria para si a casa do amor, só para si.
Queria a felicidade do amor, como se o amor pudesse viver só.
Então o amor foi-se embora do coração do homem.
O homem começou a encher seu coração, encheu-o com todas as riquezas da Terra e ainda ficou vazio. (Ele sempre tinha fome).
E continuava com o coração vazio.
E uma vez...
resolveu repartir seu coração com as criaturas da Terra.
O amor soube...
vestiu-se de carne e veio também receber o coração do homem.
Mas o homem reconheceu o amor e o pregou numa cruz.
E continuou a derramar suor para ganhar a comida.
O amor teve uma idéia: Vestiu-se de comida,
se disfarçou de pão e ficou quietinho...
Quando o homem ingeriu a comida o amor voltou à sua casa,
no coração do homem.
E o coração do homem se encheu de plenitude.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

-> Consertei o mundo

Um cientista muito preocupado com os problemas do mundo passava dias em seu laboratório, tentando encontrar meios de melhorá-los.

Certo dia, seu filho de 7 anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer o filho brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, Procurou algo que pudesse distrair a criança. De repente, deparou-se com o mapa do mundo.

Estava ali o que procurava. Recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva entregou ao filho dizendo: - Você gosta de quebra-cabeça? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está ele todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Mas faça tudo sozinho!

Pelos seus cálculos, a criança levaria dias para recompor o mapa. Passadas alguns minutos, ouviu o filho chamando-o calmamente.

A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade conseguir recompor um mapa quem jamais havia visto.

Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.

Como seria possível? Como o menino havia sido capaz? - Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?

- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel do jornal para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui.

Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era.
Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.

-> A diferença que faz a diferença

Imagine que você está assistindo a uma corrida de cavalos em que o primeiro colocado terá direito a um prêmio de quinze mil dólares e o segundo lugar receberá cinco mil dólares. A disputa é acirradíssima na reta final. Todos torcem com grande vibração. Os jóqueis usam toda sua técnica para que os cavalos dêem tudo de si, e a diferença na chegada acaba sendo de poucos centímetros entre o primeiro e o segundo. Já que o prêmio para o segundo é uma quantia três vezes menor do que o prêmio conferido ao primeiro colocado, poderíamos supor que é três vezes menos veloz do que o outro? Claro que não! A diferença entre eles foi mínima, porém o nome do vencedor continuará na lembrança de todos por muito tempo e dentro de alguns dias quase ninguém mais saberá o nome do segundo colocado. A mesma coisa acontece com o sucesso entre os seres humanos. Uma pequena diferença em desempenho produz uma diferença enorme nos resultados.
A diferença é que o indivíduo bem sucedido faz pequenas coisas que, constantemente, em pontos estratégicos, serão decisivas. A distância entre o fracasso e o sucesso é medida em centímetros!

Na história dos dois cavalos, quanto é que o segundo lugar teria que correr mais depressa para ganhar do primeiro? Quase nada. Mas é por causa de uma fração de segundos de diferença que o primeiro ganhou um prêmio de quinze mil dólares e, o segundo, apenas a terça parte disso, sem que o vencedor precise ser três vezes mais rápido que o perdedor.

Observe agora sua própria vida e veja se não ocorre exatamente do mesmo jeito...
Pequenos detalhes que você vier a melhorar em seu dia-a-dia poderão fazer uma grande diferença no resultado. Quais são esses pequenos detalhes para você?
Bastam algumas atitudes simples, que não dependem de muito sacrifício da sua parte, mas que, no cômputo do fim do mês, no balanço do fim do ano, poderão fazer uma extraordinária diferença no seu saldo bancário, na sua habilidade em pagar suas contas sem qualquer problema e principalmente, na sua capacidade para ser próspero e feliz.

Lembre-se: O que você faz hoje determina o que você será amanhã.

-> Isto é virtual?

Entro com muita fome na confeitaria. Escolho uma mesa bem afastada do movimento, pois quero aproveitar a folga para comer e passar um e-mail urgente para meu chefe. Peço uma porção de fritas, um sanduíche de rosbife e um suco de laranja. Abro o lap-top. Levo um susto com aquela voz baixinha, quase um sussurro, atrás de mim.

- Dá um trocado?
- Não tenho menino.
- Só uma moedinha para comprar um pão.
- Está bem, compro um para você.

Minha caixa de entrada está lotada de e-mails. Fico vendo as poesias, as formatações lindas. Ah! Essa música me leva a Londres, Paris...

- Pede para colocar margarina e queijo também, falou o menino.
Percebo que o menino tinha ficado ali. – Ok, disse o homem. Vou pedir, mas depois me deixa trabalhar, tenho muito serviço.

Chega a minha refeição e junto com ela meu constrangimento. Faço o pedido do guri, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto ir "a luta". Meus resquícios de consciência me impedem de dizer. Digo que está tudo bem. Deixe-o ficar. Que traga o pedido do menino.

- Você tem Internet, pergunta o menino?
- Tenho sim, essencial ao mundo de hoje.
- O que é Internet, pergunta o menino?
- É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar. Tem de tudo no um mundo virtual, disse o homem.
- E o que é virtual, pergunta o menino?

Resolvo dar uma explicação simplificada, na certeza que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha deliciosa refeição, sem culpas.

- Virtual é um local que nós imaginamos algo que não podemos pegar tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que ele fosse.

- Legal isso. Adoro, respondeu o menino!
- Menino, você entendeu que é virtual?
- Sim, também vivo neste mundo virtual.
- Nossa! Você tem computador?
- Não, mas meu mundo também é desse jeito... Virtual. Minha mãe trabalha, fica o dia todo fora, só chega muito tarde, quase não a vejo, eu fico cuidando do meu irmão pequeno que chora de fome e eu dou água para ele imaginar que é sopa, minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas não entendo, pois ela sempre volta com o corpo, meu pai está na cadeia há muito tempo, mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos, ceia de natal e eu indo ao colégio para virar médico um dia. Isso é virtual não é?

Fechei meu laptop. Mandei o garoto sentar na minha frente e dei o meu lanche para ele. Fiquei olhando o menino comer o lanche e ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e não percebemos...

-> Um fervoroso devoto

Um fervoroso devoto estava atravessando uma fase muito penosa de sua vida, com graves problemas de saúde em família e sérias dificuldades financeiras. Por isso orava diariamente pedindo que o livrassem de tamanhas atribulações.

Um dia, enquanto fazia suas preces, um anjo lhe apareceu, trazendo-lhe uma mochila e a seguinte mensagem: - O Senhor se compadeceu da sua situação e lhe
manda dizer que é para você colocar nesta
mochila o máximo de pedras que conseguir, e
carregá-la com você, em suas costas, por um ano, sem tirá-la por um instante sequer. Manda também lhe dizer que, se você fizer isso, no final desse tempo, ao abrir a mochila, terá uma grande alegria. E desapareceu, deixando o homem bastante confuso e revoltado.

"Como pode o Senhor brincar comigo dessa maneira? Eu oro sem cessar, pedindo a Sua ajuda, e Ele me manda carregar pedras?" Já não me bastam os tormentos e provações que estou vivendo?"Pensava o devoto. Mas, ao contar para sua mulher a estranha ordem que recebera do Senhor, ela lhe disse que talvez fosse prudente seguir as determinações dos Céus, e concluiu dizendo: - Deus sempre sabe o que faz...

O homem estava decidido a não fazer o que o Senhor lhe ordenara, mas, por via das dúvidas resolveu cumpri-la em parte, após ouvir a recomendação da sua mulher. Assim, colocou duas pedras pequenas, dentro da mochila e carregou-a nas costas por longos doze meses. Findo esse tempo, na data marcada, mal se contendo de tanta curiosidade, abriu a mochila conforme as ordens do Senhor e descobriu que as
duas pedras que carregara nas costas por um ano inteiro tinham se transformado em pepitas de ouro... , apenas duas pequenas pepitas.

Todos os episódios que vivemos na vida,
inclusive os piores e mais duros de se suportar, são sempre extraordinárias e maravilhosas fontes de crescimento. Temendo a dor, a maioria se recusa a enfrentar
desafios, a partir para novas direções, a sair
do lugar comum, da mesmice de sempre.
Temendo o peso e o cansaço, a maioria faz tudo para evitar situações novas, embaraçosas, que envolvam qualquer tipo de conflito.

Mas aqueles que encaram pra valer as situações que a vida propõe, aqueles que resolvem "carregar as pedras", ao invés de evitá-las, negá-las ou esquivar-se delas, esses alcançam a plenitude do viver e transformam, com o tempo, o peso das pedras que transportaram em peso de sabedoria.

Como está sua mochila?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Um fervoroso devoto

Um fervoroso devoto estava atravessando uma fase muito penosa de sua vida, com graves problemas de saúde em família e sérias dificuldades financeiras. Por isso orava diariamente pedindo que o livrassem de tamanhas atribulações.

Um dia, enquanto fazia suas preces, um anjo lhe apareceu, trazendo-lhe uma mochila e a seguinte mensagem: - O Senhor se compadeceu da sua situação e lhe
manda dizer que é para você colocar nesta
mochila o máximo de pedras que conseguir, e
carregá-la com você, em suas costas, por um ano, sem tirá-la por um instante sequer. Manda também lhe dizer que, se você fizer isso, no final desse tempo, ao abrir a mochila, terá uma grande alegria. E desapareceu, deixando o homem bastante confuso e revoltado.

"Como pode o Senhor brincar comigo dessa maneira? Eu oro sem cessar, pedindo a Sua ajuda, e Ele me manda carregar pedras?" Já não me bastam os tormentos e provações que estou vivendo?"Pensava o devoto. Mas, ao contar para sua mulher a estranha ordem que recebera do Senhor, ela lhe disse que talvez fosse prudente seguir as determinações dos Céus, e concluiu dizendo: - Deus sempre sabe o que faz...

O homem estava decidido a não fazer o que o Senhor lhe ordenara, mas, por via das dúvidas resolveu cumpri-la em parte, após ouvir a recomendação da sua mulher. Assim, colocou duas pedras pequenas, dentro da mochila e carregou-a nas costas por longos doze meses. Findo esse tempo, na data marcada, mal se contendo de tanta curiosidade, abriu a mochila conforme as ordens do Senhor e descobriu que as
duas pedras que carregara nas costas por um ano inteiro tinham se transformado em pepitas de ouro... , apenas duas pequenas pepitas.

Todos os episódios que vivemos na vida,
inclusive os piores e mais duros de se suportar, são sempre extraordinárias e maravilhosas fontes de crescimento. Temendo a dor, a maioria se recusa a enfrentar
desafios, a partir para novas direções, a sair
do lugar comum, da mesmice de sempre.
Temendo o peso e o cansaço, a maioria faz tudo para evitar situações novas, embaraçosas, que envolvam qualquer tipo de conflito.

Mas aqueles que encaram pra valer as situações que a vida propõe, aqueles que resolvem "carregar as pedras", ao invés de evitá-las, negá-las ou esquivar-se delas, esses alcançam a plenitude do viver e transformam, com o tempo, o peso das pedras que transportaram em peso de sabedoria.

Como está sua mochila?

-> A voz de um grande ser humano por trás da Rádio

Essa é uma breve síntese da história de um grande profissional e teve início há uns 10 anos atrás...

Surgia na rádio uma voz que hoje é inconfundível. Com sua maneira particular de fazer locução e seu grande carisma foi conquistando um espaço que por competência e merecimento hoje é seu.

Ele despertou carinho e foi ganhando atenção de uma legião de pessoas que mesmo sem nunca tê-lo visto pessoalmente conseguiram desenvolver um enorme carinho. Também não era pra menos, alguém como ele era digno de tudo isso e muito mais, pois sempre fez por onde merecer.

O tempo passou e ele foi ganhando cada vez mais espaço até que para alegria de todos que o escutavam, chegou o momento em que além do rádio também era possível escutâ-lo e vê-lo pela televisão. Finalmente se materializou para muitos a imagem daquele ser que todos admiravam, mas até esse momento não sabiam de quem se tratava.

Com o passar do tempo o seu programa foi tomando um perfil particular. E nós (ouvintes) quem ganhamos com isso. Um programa que estreitou laços e tornou mais presente a participação de quem estava em casa. Com estilo bem leve, porém tocando os corações de todas as idades. Diferenciado com mensagens otimistas, puxões de orelha, reflexões emocionantes, músicas para levantar o astral e traduções lindíssimas que muitas vezes são utilizadas para dar conselhos aos apaixonados. Enfim, um programa repleto de carinho feito por quem mais entende de falar de amor.

Como era de se esperar o programa tornou-se um sucesso não somente no âmbito de Pernambuco, mas conquistou fãs em todo Brasil e até no exterior, por pessoas que fazem questão de ouvir o Alê pela internet.

Um nome, um ser especial (Alex Lucena) que jamais será esquecido e que merecidamente ao ser pronunciado está sempre ligado a outro tão belo quanto “Amor”.

Mas a persistência de Alê também o levou a superar bastantes dificuldades no percurso de sua carreira. Guerreiro e dono de uma enorme fé os obstáculos que apareceram em seu caminho o fizeram crescer ainda mais e graças a Deus ele não desistiu. Continuou firme e forte e com muita humildade aceitou o novo caminho que Deus trilhou para sua vida. Admiro muito essa força dele, pois imagine o que seria de nós fãs (amigos) se ele simplesmente tivesse desistido?

Alê ama o que faz... E se você quando o escuta tem a impressão de que ele fala sorrindo não se engane. Ele transmite alegria ao falar, pois ele é muito verdadeiro e ama o que faz. Faz por amor e isso é admirável. Traz consigo uma humildade ímpar na qual aceita as críticas e as usa para engrandecer ainda mais seu trabalho.

O que é ser Radialista: responderia é ser Alex Lucena, pois Papai do Céu o presenteou com uma voz linda e inconfundível, um coração enorme, por que quem o conhece sabe o quanto de carinho ele tem pelas pessoas que acompanham seu trabalho e além de tudo possui em sua essência o principal que é a humildade. Ele é comprometido com seu trabalho. E todo seu sucesso se deve primeiramente a Papai do Céu, ao qual ele agradece por tudo que acontece e também a uma incansável persistência em sempre transmitir o que tem de melhor aos seus ouvintes, ou melhor, como ele sempre fala seus amigos.

Existe um livro que tem por título: “Os 1000 lugares para se conhecer antes de morrer”, mas se eu fosse escrever um livro o título seria: “Algumas pessoas que você deve conhecer para tornar sua vida ainda mais especial” e é claro Lex que no meu livro você não iria poder faltar.

Se eu for falar tudo que ele representa em nossas vidas vai dar um livro.

Ele é a prova de que nunca devemos desistir de um sonho mesmo que pareça tarde para realizá-lo. Ao conhecê-lo pude perceber que tudo na nossa vida tem o momento certo para acontecer.

Hoje é o seu dia Alê, dia do Radialista, mas quem ganha o presente somos nós, pois temos o privilégio de ter você tornando nossas noites ainda mais especiais. Sempre com uma palavra de alegria, conforto, músicas belíssimas, carinho, enfim somos felizes por você existir.

Um exemplo de pessoa... Um exemplo de profissional...

Um grande ser humano, e isso é bem maior que uma grande pessoa!

Para reflexão:

Nunca desistam de seus sonhos, mesmo que muitos digam que este é impossível. Acreditem, lutem e sigam sempre em frente conquistando seu espaço por merecimento, com ética e competência.

Façam aquilo que gostam, pois quando fazemos com amor tudo flui naturalmente e com certeza terá reconhecimento. E uma profissão feita por amor, não será um mero trabalho e sim uma extensão da sua vida na qual você parece até não existir sem ela.

Alê nós amamos você e queremos você em nossas vidas e em nossas noites por no mínimo uns 100 anos! Que Deus te abençoe!

-> Amor verdadeiro

Um homem bastante idoso procurou uma Clínica para um curativo em sua mão ferida, dizendo-se muito apressado porque estava atrasado para um compromisso.
Enquanto o tratava, o jovem médico quis saber o motivo da sua pressa e ele disse que precisava ir a um Asilo de Velhos tomar café da manhã com sua mulher que estava internada lá a bastante tempo…
Sua mulher sofria de Mal de “Alzheimer” em estágio bastante avançado.
Enquanto terminava o curativo, o médico perguntou-lhe se ela não ficaria assustada pelo fato de ele estar atrasado.
- Não - disse ele. - Ela já não sabe quem sou. Há quase cinco anos ela nem me reconhece…
Intrigado o médico lhe pergunta:
- Mas se ela já nem sabe quem é o senhor, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?
O velho sorriu, deu uma palmadinha na mão do médico e disse:
- É verdade… Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei muito bem QUEM ELA É.
Enquanto o velhinho saía apressado, o jovem médico sorria emocionado e pensava:
- Esta é a qualidade de amor que eu gostaria para a minha vida.

O Amor não se reduz ao físico, ao romântico…
O Amor verdadeiro é a aceitação
DE TUDO O QUE O OUTRO É…
DE TUDO QUE O OUTRO FOI…
DO QUE SERÁ…
DO QUE JÁ NÃO É…

-> Fazendo um check-up na vida espiritual...

Fui ao hospital do Senhor fazer um "check-up" de rotina e constatei que estava doente. Quando Jesus mediu minha pressão, verificou que estava baixa de ternura. Ao tirar a temperatura, o termômetro registrou 40 graus de egoísmo.
Fiz um eletrocardiograma e foi diagnosticado que necessitava de uma ponte de amor, pois minha artéria estava bloqueada e não estava abastecendo meu coração vazio.
Passei pela ortopedia, pois estava com dificuldade de andar lado a lado com meu irmão e não conseguia abraçá-lo por ter fraturado o braço, ao tropeçar na minha vaidade.
Constatou-se miopia, pois não conseguia enxergar além das aparências.
Queixei-me de não poder ouvi-lo e diagnosticou bloqueio em decorrência das palavras vazias do dia-a-dia.
Obrigado, Senhor, por não ter me cobrado consulta, pela sua grande misericórdia. Prometo, ao sair daqui, somente usar remédios naturais que me indicou e que estão no Evangelho. Vou tomar diariamente, ao me levantar, chá de agradecimento; ao chegar ao trabalho, beber uma colher de sopa de bom dia; e de hora em hora, um comprimido de paciência, com um copo de humildade.
Ao chegar em casa, Senhor, vou tomar, diariamente, uma injeção de amor e, ao me deitar, duas cápsulas de consciência tranqüila. Agindo assim, tenho certeza de que não ficarei mais doente e todos os dias serão de confraternização e solidariedade.
Prometo prolongar este tratamento preventivo por toda a minha vida, para que quando eu for chamado, possa ser achado digno de ser Seu filho. Obrigado senhor, e perdoe-me. De seu cliente.
"Todos nós vivemos devorados pela necessidade de sermos amados, mas temos medo da insegurança de amar."

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

-> A perfeita oração de um coração

Montado em seu cavalo, um rico fazendeiro dirigia-se à cidade como fazia freqüentemente, a fim de cuidar de seus negócios.
Nunca prestara atenção àquela casa humilde, quase escondida no desvio da estrada e, naquele dia, experimentou a insistente curiosidade.
Quem morava ali?
Cedendo ao impulso aproximou-se contornou a residência e, sem desmontar, olhou por uma janela aberta e viu uma garotinha de aproximadamente dez anos, ajoelhada, mãos postas, olhos lacrimejantes.
Ele então pergunta:
- Que fazes você aí minha filha?
- Estou orando a Deus pedindo socorro! Meu pai morreu, minha mãe está muito doente e meus quatro irmãos têm fome.
- Que bobagem, o céu não ajuda ninguém. Está muito distante. Temos que nos virar sozinhos.
Embora irreverente e um tanto rude, era um homem de bom coração. Compadecendo-se, tirou do bolso uma boa soma de dinheiro e entregou à menina.
- Aí está. Vá comprar comida para os irmãos e remédio para a mamãe e esqueça a oração.
Isto feito retornou à estrada. Antes de completar duzentos metros, decidiu verificar se sua orientação estava sendo observada, mas para a sua surpresa, a pequena devota continuava de joelhos.
- Ora essa menina, porque não vai fazer o que recomendei? Não lhe expliquei que não adianta pedir?
Então a menina feliz respondeu:
- Já não estou mais pedindo. Estou apenas agradecendo. Pedi a Deus e ele enviou o senhor.
Muita oração, muito poder.

-> O Cavaleiro do Amor

Um dia, numa praça, um jovem exibia seu coração, o mais bonito daquela cidade. Uma grande multidão se aproximou e admirou aquele coração, pois era perfeito. Não havia nele um único sinal que lhe prejudicasse a beleza. Todos reconheceram que realmente era o coração mais bonito que já haviam visto. O jovem estava vaidoso e o ostentava com crescente orgulho.
De repente um velho homem, montado num cavalo, surgiu do meio da multidão, desceu ao chão e bradou:" Seu coração nem de longe é tão bonito quanto o meu! "O jovem e a multidão olharam para o coração do velho homem. Batia fortemente, mas era cheio de cicatrizes. Havia lugares onde faltavam pedaços e também partes com enxertos que não se encaixavam bem, que tinham as laterais ressaltadas.
A multidão se espantou: “Como pode ele dizer que seu coração é mais bonito”? "O jovem olhou para o coração do velho homem e disse, rindo:" O senhor deve estar brincando! Compare seu coração com o meu e veja. “O meu é perfeito e o seu é uma confusão de cicatrizes e emendas." Sim, “disse o velho homem." O seu tem aparência perfeita, mas eu nunca trocaria o meu por ele. “As marcas representam pessoas a quem dei o meu amor”.
Eu arranquei pedaços do meu coração e dei a elas e, muitas vezes, elas me deram pedaços de seus corações para colocar nos espaços deixados; como esses pedaços não eram de tamanho exato, hoje parecem enxertos feios e grosseiros, mas eu os conservo como lembranças de amor que dividimos.
Algumas vezes eu dei pedaços do meu coração e as pessoas que os receberam não me deram em retorno pedaços de seus corações: Esses são os buracos que você vê. Dar amor é arriscar. Embora esses buracos doam, eles permanecem abertos lembrando-me do amor que tenho por aquelas pessoas, e eu tenho esperança de que um dia elas me dêem retorno e preencham os espaços que ficaram vazios.
Agora você consegue ver o que é beleza de verdade? “O jovem ficou em silêncio, com lágrimas rolando por suas faces”. Caminhou em direção do velho homem, olhou para o próprio coração e arrancou um pedaço, oferecendo-o com as mãos trêmulas.
O homem pegou aquele pedaço, colocou no coração e tirando um outro pedaço do seu, colocou-o no espaço deixado no coração do jovem. Coube, mas não perfeitamente, já que haviam irregulares beiradas.
O jovem olhou para o seu antes tão perfeito coração. Já não tão perfeito depois disso, mas muito mais bonito do que sempre fora, já que o amor do velho homem entrara nele.
Diante da multidão que os observava em respeitoso silêncio, eles se abraçaram e saíram andando lado a lado, seguidos pelo cavalo, cujas patas batendo no solo emitiam o som de corações pulsando...
Como é o seu coração?

-> Declarar o amor

: Demonstrar o amor é uma forma de deixar a vida transbordar dentro do próprio coração. A maioria das pessoas estabelece datas especiais para manifestar o seu amor pelo outro: é o dia do aniversário, o natal, o aniversário de casamento, o dia dos namorados. Para elas, expressar amor é como usar talheres de prata: é bonito, sofisticado, mas somente em ocasiões muito especiais. E alguns não dizem nunca o que sentem ao outro. Acreditam que o outro sabe que é amado e pronto. Não é preciso dizer.
Conta um médico que uma cliente sua, esposa de um homem avesso a externar os seus sentimentos, foi acometida de uma supuração de apêndice e foi levada às pressas para o hospital.
Operada de emergência, necessitou receber várias transfusões de sangue sem nenhum resultado satisfatório para o restabelecimento de sua saúde.
O médico, um tanto preocupado, a fim de sugestioná-la, lhe disse: pensei que a senhora quisesse ficar curada o mais rápido possível para voltar para o seu lar e o seu marido. Ela respondeu, sem nenhum entusiasmo:
- O meu marido não precisa de mim. Aliás, ele não necessita de ninguém. Sempre diz isto.
Naquela noite, o médico falou para o esposo que a sua mulher não queria ficar curada. Que ela estava sofrendo de profunda carência afetiva que estava comprometendo a sua cura. A resposta do marido foi curta, mas precisa: - Ela tem de ficar boa.
Finalmente, como último recurso para a obtenção do restabelecimento da paciente, o médico optou por realizar uma transfusão de sangue direta. O doador foi o próprio marido, pois ele possuía o tipo de sangue adequado para ela.
Deitado ao lado dela, enquanto o sangue fluía dele para as veias da sua esposa, aconteceu algo imprevisível.
O marido, traduzindo na voz uma verdadeira afeição, disse para a esposa: - Querida, eu vou fazer você ficar boa.
- Por que? Perguntou ela, sem nem mesmo abrir os olhos.
- Porque você representa muito para mim.
Houve uma pausa. O pulso dela bateu mais depressa. Seus olhos se abriram e ela voltou lentamente a cabeça para ele.
- Você nunca me disse isso.
- Estou dizendo agora.
Mais tarde, com surpresa, o marido ouviu a opinião do médico sobre a causa principal da cura da sua esposa. Não foi a transfusão em si mesma, mas o que acompanhou a doação do sangue que fez com que ela se restabelecesse.
As palavras de carinho fizeram a diferença entre a morte e a vida.

É importante saber dizer: amo você! O gesto carinhoso, a palavra gentil autêntica, a demonstração afetiva num abraço, numa delicada carícia funcionam como estímulos para o estreitamento dos laços indestrutíveis do amor.
É urgente que, no relacionamento humano, se quebre a cortina do silêncio entre as criaturas e se fale a respeito dos sentimentos mútuos, sem vergonha e sem medo. A pessoa cuja presença é uma declaração de amor consegue criar um ambiente especial para si e para os que privam da sua convivência.
Quem diz ao outro: eu amo você, expressa a sua própria capacidade de amar, mas também, afirmando que o outro é amado, se faz amar e cria amor ao seu redor.

(Mahatma Gandhi)

-> O nó do afeto

Era uma reunião numa escola. A diretora incentivava os pais a apoiarem as crianças, falando da necessidade da presença deles junto aos filhos. Mesmo sabendo que a maioria dos pais e mães trabalhava fora, ela tinha convicção da necessidade de acharem tempo para seus filhos.
Foi então que um pai, com seu jeito simples, explicou que saía tão cedo de casa, que seu filho ainda dormia e que, quando voltava, o pequeno, cansado, já adormecera. Explicou que não podia deixar de trabalhar tanto assim, pois estava cada vez mais difícil sustentar a família. E contou como isso o deixava angustiado, por praticamente só conviver com o filho nos fins de semana.

O pai, então, falou como tentava redimir-se, indo beijar a criança todas as noites, quando chegava em casa. Contou que a cada beijo, ele dava um pequeno nó no lençol, para que seu filho soubesse que ele estivera ali. Quando acordava, o menino sabia que seu pai o amava e lá estivera. E era o nó o meio de se ligarem um ao outro.
Aquela história emocionou a diretora da escola que, surpresa, verificou ser aquele menino um dos melhores e mais ajustados alunos da classe. E a fez refletir sobre as infinitas maneiras que pais e filhos têm de se comunicarem, de se fazerem presentes nas vidas uns dos outros. O pai encontrou sua forma simples, mas eficiente, de se fazer presente e, o mais importante, de que seu filho acreditasse na sua presença.
Para que a comunicação se instale, é preciso que os filhos 'ouçam' o coração dos pais ou responsáveis, pois os sentimentos falam mais alto do que as palavras. É por essa razão que um beijo, um abraço, um carinho, revestidos de puro afeto, curam até dor de cabeça, arranhão, ciúme do irmão, medo do escuro, etc.

Uma criança pode não entender certas palavras, mas sabe registrar e gravar um gesto de amor, mesmo que este seja um simples nó.

E você? Tem dado um nó no lençol do seu filho?

-> Desculpe-me. Hoje, eu não tenho tempo

Trabalhando arduamente, a ambição de possuir riquezas e o desejo de ter tudo quanto quisesse me fizeram egoísta.
Quantas vezes minha esposa e meus filhos precisaram de mim, mas eu sempre dizia: Desculpe-me. Hoje, eu não tenho tempo.
Passaram-se os anos, meus filhos foram crescendo, mas eu não percebi. Saíram da infância para a adolescência, precisaram de apoio em suas dúvidas juvenis, mas eu nunca compareci a uma reunião da escola, dificilmente viajava com eles.
Minha cegueira e ambição não me deixaram perceber isso, só pensava em trabalho e dinheiro. Conquistar tudo era minha meta. Sempre que precisavam de mim, a resposta era sempre a mesma: Desculpe-me. Hoje, eu não tenho tempo.
Chegou o fim do ano, as crianças estavam de férias e minha esposa, alegre, planejava uma viagem familiar. Na última hora, surgiu uma bela proposta comercial. Eu optei por aceitar e minha família viajou sozinha. Deixei-os no aeroporto, todos com lágrimas nos olhos, já sentindo minha ausência. Despediram-se de mim pela última vez. Um acidente aéreo matou toda minha família naquele dia.
Existem coisas inexplicáveis que acontecem em nossas vidas. Só então, paramos para refletir sobre os nossos erros e nossas falhas. Pude entender isso no velório, enquanto o pastor tentava consolar-me. Diante daquela situação, pensei: Quantas vezes Deus me convidou para ir à Sua casa. Quantas oportunidades eu tive para ouvir seus bons conselhos e deixar de lado essa cobiça, mas eu sempre respondia: Desculpe-me. Hoje, eu não tenho tempo.
Agora, carregando com remorso os caixões com minha família, fico pensando: Hoje, infelizmente, tenho de carregar meus filhos e minha esposa para a sepultura. Nunca mais os verei. Sei que, se estivesse mais ao lado deles, poderia ter curtido os primeiros passos das crianças, as primeiras palavras...
Minha esposa querida, tão paciente e compreensiva, nunca lhe dei o devido valor, nunca tive tempo de ouvi-la, de saber por que chorava. Nunca tive tempo para eles.
Hoje, fui obrigado a tirar o dia de folga, tive de parar, pela primeira vez, para ouvir a palavra de Deus e para dar o último beijo em minha amada esposa e nos meus filhos. Somente hoje, tive tempo para Deus e para eles.
Crônica de um homem que aprendeu com a dor a ter tempo para as coisas realmente importantes.

-> Se não houver amanhã

Se eu soubesse que essa seria a última
vez que eu veria você dormir,
eu o aconchegaria mais apertado,
e rogaria ao Senhor que o protegesse.
Se eu soubesse que essa seria a última
vez que veria você sair pela porta,
eu o abraçaria, beijaria , e o chamaria de volta, para
abraçá-lo e beijá-lo uma vez mais.

Se eu soubesse que essa seria a
última vez que ouviria sua voz
em oração, eu filmaria cada gesto,
cada palavra sua, para que eu pudesse
ver e ouvir de novo, dia após dia.

Se eu soubesse que essa seria a última vez,
eu gastaria um minuto extra,ou dois,
para parar e dizer: "Eu te amo", ao invés de assumir
que você já sabe disso.

Se eu soubesse que essa seria
a última vez, eu estaria ao seu lado,
partilhando do seu dia, ao invés de pensar:
"Bem, eu tenho certeza
que outras oportunidades virão,
então eu posso deixar passar esse dia,
pois, "é claro," que haverá um amanhã
para se fazer uma revisão, e
nós teremos uma segunda chance
para fazer as coisas da maneira correta.
"É claro" que haverá um outro dia
para dizermos um ao outro: "Eu
te amo" e certamente haverá uma nova
chance de dizermos um para o
outro: "Posso te ajudar em alguma coisa?".

Mas, no caso de eu estar errado,
e hoje ser o último dia que
temos, eu gostaria de dizer o quanto eu amo você,
e espero que nunca nos esqueçamos disso.
O dia de amanhã não está prometido
para ninguém, jovem ou velho,
e hoje pode ser sua última chance
de segurar bem apertado a pessoa que
você ama. Se você está esperando pelo amanhã,
por que não fazer hoje?
Porque se o amanhã não vier, você com certeza se arrependerá pelo resto de sua
vida por não ter gasto aquele tempo
extra num sorriso, num abraço, num
beijo, porque estava "muito ocupado"
para dar à pessoa amada o que ela queria.
Então, abrace o seu amado,
a sua amada hoje bem apertado.
Sussurre nos seus ouvidos,
dizendo o quanto o ama e o
quanto o quer junto
de você. Gaste um tempo para dizer:
"Me desculpe", "por favor, me
perdoe", "obrigado", ou ainda:
"Não foi nada, está tudo bem".
Porque se o amanhã jamais chegar,
você não terá que se arrepender pelo dia de hoje.

-> O Homem que falou com Deus

Era noite sem lua. Deitado sobre a relva, mãos sob a cabeça, o Homem contemplou o firmamento cintilante de estrelas. Começou a pensar na hipótese de viver somente o lado bom da vida.

- Será que seria bom? - pensou - Será que seria? Deu asas à imaginação e terminou adormecendo. Sonhou que estava na presença de Deus. Sonho meio atrevido, mas não dependeu de sua vontade. Ele, o Homem, resmungão por natureza, reclamava de tudo e de todos. Até mesmo do Criador. Viu-se de repente diante daquele que tudo pode. Aproveitou para fazer sua reclamaçãozinha. Alegou que já havia sofrido bastante e considerava coberta sua cota de sacrifícios. Pedia que dali por diante sua existência fosse constituída somente do lado bom: os prazeres. No sonho, Deus o encarou e disse em tom de brincadeira - Deus, às vezes, brinca com seu filho, o Homem.

- Está bem. Vá e viva como pede. E esboçou um sorriso complacente.

Pela primeira vez na Terra, o Homem teve a vida que pediu a Deus. Livrou-se de tudo o que não gostava. Seus sentidos foram largamente contemplados: o olfato, a vista, o paladar, o tato e a audição. Os instintos se exacerbaram em total plenitude. A imaginação deu cambalhotas no espaço e viajou pelo infinito. O Homem se viu mergulhado num oceano de prazer e de gozo inimagináveis. Saciou-se até a medula!

Coisa estranha: dentro de algum tempo ele começou a se sentir saturado de tanta felicidade e a não mais se excitar com qualquer tipo de prazer. Um jardim florido, que tanto lhe agradava antes, perdeu a graça. Um arco-íris ou até mesmo a deslumbrante aurora boreal, não mais o sensibilizavam. O gorjeio dum passarinho ou os doces acordes da melodia celestial que lhe chegavam aos ouvidos, nada significavam para ele. O Homem estava enfartado dos gozos da vida. Angustiado, embrutecido, entediado e aflito.

Ainda sonhando, voltou à presença de Deus e implorou de joelhos, compungido, contrito, que lhe retirasse aquele privilégio.

Queria voltar a viver em plena harmonia dos contrastes: o bem e o mal, o feio e o belo, o claro e o escuro, o prazer e a dor, o riso e o pranto, o fel e o mel, a vida e a morte.

Deus, então, num gesto a mais de brandura, perdoou-lhe as extravagâncias.

O Homem despertou feliz, no mesmo lugar sobre a relva. Deslumbrou-se com as estrelas que coruscavam lá no céu. E, num suspiro, murmurou sorrindo: - Obrigado, meu Deus.

-> Estou pronto agora!

O capitão de um navio que ia zarpar dirigia-se apressado para o porto. Estava muito frio. Diante da vitrine de um restaurante, ele viu um menino quase maltrapilho, de bracinhos cruzados e meio trêmulo.
- Que está fazendo aí, meu pequeno?
- disse-lhe o capitão.
- Estou só olhando quanta coisa gostosa há aí para se comer...
- Tenho bem pouco tempo antes da partida do navio, se você estivesse arrumadinho, eu o levaria a esse restaurante para que comesse algumas dessas coisas boas e saborosas; mas, infelizmente não está...
O garoto, faminto e com os olhos rasos de água, passou a mãozinha magra sobre os cabelos em desalinho e falou:
- Estou pronto, agora!
Comovido, o capitão o levou como estava ao restaurante, fazendo servir-lhe uma boa refeição. E enquanto o garoto comia, perguntou-lhe:
- Diga-me uma coisa: onde está sua mãe, meu pequeno?
- Ela foi para o céu quando eu tinha apenas quatro anos de idade. Disse o menino sem entender ainda à vida.
- E você ficou só com seu pai? E onde está ele agora? Onde trabalha?
- Nunca mais vi meu pai, desde que mamãe partiu...
- Mas então, quem toma conta de você? Com um jeitinho resignado, o menino respondeu:
- Quando minha mãe estava doente, ela disse que Deus tomaria conta de mim. Ela ainda me ensinou a pedir isto todos os dias a Ele.
O capitão, cheio de compaixão, acrescentou:
- Se você estivesse limpo e arrumadinho eu o levaria para o navio e cuidaria de você com muita alegria. Novamente, o menino, alisando os cabelinhos sujos e malcuidados, voltou a repetir a mesma expressão:
- Capitão estou pronto agora.
Vendo-o assim quase suplicante, aquele capitão o levou para o navio, onde o apresentou aos marinheiros e imediatos, dizendo:
- Ele será o meu ajudante e será sempre chamado de Pronto, agora. Ali o garoto recebeu tudo o que carecia e as coisas transcorriam, aparentemente, bem, até que um dia ele amanheceu febril. Foi medicado, mas a febre não cedia. Vendo-o piorar, o capitão aflito disse ao médico:
- Procure salvá-lo, doutor. Não posso perdê-lo.
O médico fez tudo o que pôde, mas em vão. Na tarde seguinte, o menino, chamando o capitão, lhe falou:
- Eu o amo tanto... Você foi bom para mim. Gostei de estar aqui, mas ainda será melhor no céu. Eu estou pronto, agora, para me encontrar com o Pai que também o ama. Não deseja aceitá-lo? Assim nos veremos no céu...
- Sim, filho, tenho pensado nisto, e continuarei pensando disse-lhe.
- Mas quando? Quando estará pronto a entregar a vida e o seu coração ao Pai?
Com lágrimas nos olhos, o capitão, tomando as mãos do menino, disse:
- Estou pronto, agora! E ali aceitou a Jesus.

-> A cruz pesada

Há muitos e muitos anos, um homem partiu em direção a Jerusalém, carregando uma cruz grande e pesada. Ela media três metros de altura por dois de envergadura.
Enquanto carregava a cruz, lembrava-se do sofrimento de Jesus, e imaginava a dor que Ele havia sentido quando foi pregado nela.
Assim, o homem seguia compenetrado em sua resolução e, passo a passo, lentamente carregava a cruz cuja ponta inferior se arrastava pelo chão, fazendo um risco na terra.
Depois de muitas horas de caminhada, o homem avistou um morro. Esgotado como estava, teve dúvidas se conseguiria vencer aquela subida acentuada. Enquanto meditava na dificuldade à sua frente, alguém que passava sugeriu que cortasse um pedaço da cruz, tornando-a mais leve.
- É uma boa idéia! Diminuindo um pouco a carga terei mais condições de subir a montanha. Assim, tirou um pedaço da cruz, que se tornou bem mais leve, e continuou sua caminhada.
Quem já esteve em Jerusalém sabe que para se chegar lá é preciso subir muitas montanhas. A cidade do rei Davi, também chamada na Bíblia de "umbigo do mundo", fica no topo de uma montanha e é cercada por muitas outras. Trata-se, portanto, de um terreno difícil, em ambiente arenoso, seco, e muito quente durante o dia e muito frio à noite.
A cada subida que encontrava no caminho ele cortava um pedaço da cruz. Assim, com o decorrer da jornada, a cruz pesada foi ficando cada vez mais leve, e ao invés da caminhada lenta do início o homem já podia andar a passo acelerado e ia cantarolando e bastante descontraído.
Tudo parecia ir muito bem até que surgiu em seu caminho um rio caudaloso, cujas águas desciam volumosas do alto da montanha para banhar os vales. A ponte sobre o rio estava partida, faltando-lhe exatamente um trecho de quase três metros no vão central. Diante daquele obstáculo, o peregrino fez a seguinte oração:
- Senhor, Tu sabes que meu maior desejo é chegar a Jerusalém. Venho de longe e agora que me aproximo de realizar meu sonho, não sei como poderei fazer para, sem arriscar a vida, chegar ao outro lado do rio. Vês, Senhor, que a ponte está rompida e não tenho como atravessá-la. Então uma voz do céu respondeu:
- Meu filho, para transpor este obstáculo com segurança, basta usares a cruz que lhe dei!
Muito triste, o homem constatou que a cruz, agora, depois de tantos pedaços cortados, havia se tornado pequena demais e não vencia o vão que ele precisa transpor. A cruz do início, com seus três metros tinha exatamente à medida que ele precisava para transpor a ponte quebrada.
Na vida, cada um de nós carrega a cruz necessária a nos preparar para vencer os obstáculos que surgem durante a jornada. Não é maior nem menor: é exata!

-> A mulher e os três homens

Uma mulher saiu de sua casa e viu três homens com longas barbas brancas, sentados em frente ao quintal dela. Ela não os reconheceu.
Ela disse: Acho que não os conheço, mas devem estar com fome. Por favor, entrem e comam algo.
_ O homem da casa está? Perguntaram.
_ Não, ela disse, está fora. Então não podemos entrar. Eles responderam.
À noite quando o marido chegou, ela contou-lhe o que aconteceu. Vá diga que estou em casa e convide-os a entrar. A mulher saiu e convidou-os a entrar.
_ Não podemos entrar juntos. Responderam.
_ Por que isto? Ela quis saber.
Um dos velhos explicou-lhe: Seu nome é Fartura. Ele disse apontando um dos seus amigos e mostrando o outro, falou: - Ele é o Sucesso e eu sou o Amor. E completou: Agora vá e discuta com o seu marido qual de nós você quer em sua casa.
A mulher entrou e falou ao marido o que foi dito. Ele ficou arrebatado e disse: - Que bom! Ele disse: Neste caso, vamos convidar "fartura". Deixe-o vir e encher nossa casa de fartura.
_ A esposa discordou: Meu querido, por que não convidamos o Sucesso?
A cunhada deles ouvia do outro canto da casa. Ela apresentou sua sugestão: - Não seria melhor convidar o Amor? Esta casa então estará cheia de amor.
Atentamos pelo conselho da nossa cunhada. Disse o marido para a esposa: - Vá lá fora e chame o amor para ser nosso convidado. A mulher saiu e perguntou aos três homens: - Qual de vocês é o amor? Por favor, entre e seja nosso convidado. O amor levantou-se e seguiu em direção à casa. Os outros dois levantaram-se e seguiram-no. Surpresa a senhora perguntou-lhes:
_ Apenas convidei o Amor, por que vocês entraram?
Os velhos homens responderam juntos: Se você convidasse a Fartura ou o Sucesso, os outros dois esperariam aqui fora, mas se você convidar o Amor, onde ele for iremos com ele.

Onde há amor, há também fartura e sucesso!
Meu desejo para você:
Onde há dor, desejamos paz e perdão.
Onde há dúvidas próprias, desejamos confiança renovada em sua capacidade de lidar com elas.
Onde há cansaço, ou exaustão, desejamos compreensão, paciência e força renovada.
Onde há medo, desejamos amor e coragem.

-> Amor que sacrifica

Alguns anos atrás eu li uma história que ficou gravada indelevelmente em minha mente. Uma senhora que vivia tentando por muitos anos ter um filho, viu seu sonho realizado. Recebeu dos braços da enfermeira um lindo bebê. Porém, qual não foi a sua surpresa quando notou que a criança havia nascido sem orelhas. Preocupada, perguntou ao médico se o menino tinha perfeita audição.
Um exame foi realizado e ficou constatado que o aparelho auditivo era normal. A mãe, conformada, levou o filho para casa. Seu amor não diminuiu pela criança, mas à medida que esta crescia observava o tratamento que outras crianças lhe davam.
Com freqüência seu filho voltava para casa chorando! Isso era como uma punhalada a ferir e magoar o coração daquela mãe.
Consultou o médico, novamente perguntando se algo poderia ser feito pelo filho. O doutor revelou que se encontrassem alguém que doasse um par de orelhas, poderiam tentar um implante quando o rapaz chegasse aos 21 anos.
Os anos se passaram e um dia os pais revelaram a alvissareira notícia de que tinham encontrado alguém para doar as orelhas. A operação foi realizada com grande êxito. Qual não era a satisfação e a alegria daquela mãe ao contemplar o jovem, olhando-se no espelho e dizendo:
- Veja mãe, sou agora como todos os outros rapazes. Voltava-se então, para sua mãe e lhe perguntava:
- Mamãe, quem foi que me doou este par de orelhas? - Ah! Meu filho, agora não podemos revelar-lhe ma um dia irá saber.
Passaram-se os anos e o jovem casou-se e teve filhos, todos normais. Certo dia, ocorreu uma das grandes tristezas deste mundo: havia perdido sua mãe. Na sala funerária, pai e filho olham pela última vez o corpo inerte, gélido, daquela senhora tão bondosa. Depois que todos saíram, o pai diz ao filho:
- Meu filho, venha comigo despedir-nos de sua mãe. Ambos se aproximaram do esquife e ali pela última vez o filho contemplou sua querida mãe. De repente, para surpresa daquele filho, o pai puxa de lado os longos cabelos negros de sua esposa e o filho observa, pela primeira vez que sua mãe não tinha mais orelhas. Esta é a grande dimensão do Amor! Oferta! Sacrifício!

-> Aprisionados na caverna

Cinco homens escalavam uma montanha quando, de repente, um grande estrondo. Era uma avalanche de neve.
Procurando escapar com vida, acabaram entrando numa caverna, ficando presos dentro dela pela imensa quantidade de neve que bloqueou a entrada. Teriam que esperar até o amanhecer para poderem receber socorro.
Cada um deles levava consigo um pedaço de lenha, mas havia bastante lenha no chão da caverna, e assim acenderam uma pequena fogueira ao redor da qual procuravam se aquecer.
O tempo foi passando e a fogueira consumiu toda lenha encontrada no local. Se o fogo se apagasse, certamente todos morreriam. Chegou assim à hora de cada um colocar sua lenha na fogueira.
O primeiro era um racista. Discretamente percorreu os olhos por todos os companheiros de infortúnio e descobriu que um deles era negro. Então ele raciocinou consigo mesmo: "Não quero que aquele negro se esquente com o fogo da minha lenha". E assim guardou-a disfarçadamente, cobrindo-a com o casaco, escondendo-a dos demais.
O segundo homem era muito rico, porém tremendamente avarento o que popularmente chamamos de "pão-duro", sovina. Em tudo na vida objetivava apenas obter lucros. Assim, ele perguntou aos demais: - Quantos de vocês me pagariam por este pedaço de lenha que tenho? Posto que ninguém lhe ofereceu a quantia que ele esperava, também guardou sua lenha.
O terceiro homem era o negro. Embora aquele racista tenha procurado disfarçar, ele tinha percebido sua mudança de comportamento após contemplar seu rosto mais atentamente e ter notado sua cor escura. Seus olhos faiscavam de ressentimento quando lembrava do acontecido. Então, ele pensou: "Esses homens não merecem minha lenha e, de mais a mais, talvez precise dela para me defender se quiserem me matar". E assim também guardou sua lenha.
O quarto homem era um juiz. Depois de se identificar, usando sua autoridade, determinou que cada um lhe entregasse sua lenha, para que ele mesmo fosse colocando na fogueira, à medida que fogo começasse a se apagar. Como ninguém obedeceu, ele também não colocou o seu pedaço de lenha na fogueira.
O quinto homem era um pobre morador daquela montanha, que conhecia muito bem a região e sabia que a nevasca poderia durar toda noite. Portanto, preferiu esperar e colocar sua lenha na fogueira mais tarde.
Com esses pensamentos, os cinco homens permaneceram imóveis e, nessa indecisão, aconteceu do fogo se apagar. Todos contemplaram atônitos, a última brasa da fogueira se transformar em cinzas e finalmente se apagar.
Quando amanheceu o dia, a equipe de socorro chegou à caverna e encontrou cinco cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe daquele agrupamento exclamou:
- O frio que os matou não foi o de fora, mas o de dentro.
Quantos morrem agarrados a seus "feixes de lenha", não sabendo que esse apego é exatamente o que lhes tira a vida?
Para cada um daqueles homens da história, o feixe de lenha materializava o próprio coração: arrogância, ganância, orgulho, mágoa e, finalmente, para o último, seu próprio medo. O segredo é dar o coração para Jesus e viver livre de si próprio e desse mundo.

-> A lição do jacaré

Há alguns anos, em um dia quente de verão, uma pequena menina decidiu ir nadar no lago que havia atrás de sua casa. Na pressa de mergulhar na água fresca, foi correndo e deixando para trás os sapatos, as meias e a camisa.
Voou para a água, não percebendo que enquanto nadava para o meio do lago, um jacaré estava deixando a margem e entrando na água.
Sua mãe, em casa, olhava pela janela enquanto os dois estavam cada vez mais perto um do outro. Com medo absoluto, correu para o lago, gritando para sua filha o mais alto quanto conseguia. Ouvindo sua voz, a pequena se alarmou, em um giro e começou a nadar de volta ao encontro sua mãe.
Mas era tarde. Assim que alcançou a mãe, o jacaré também a alcançou. A mãe agarrou a filha pelos braços enquanto o jacaré agarrou seus pés. Começou um cabo-de-guerra incrível entre os dois.
O jacaré era muito mais forte do que a mãe, mas a mãe era por demais apaixonada para deixá-la ir. Um fazendeiro que passava por perto ouviu os gritos, pegou uma arma e disparou no jacaré.
De forma impressionante, após semanas no hospital, a pequena menina sobreviveu. Seus pés extremamente machucados pelo ataque do animal, e, em seus braços, os riscos profundos onde as unhas de sua mãe estiveram cravadas no esforço sobre a filha que ela amava.
Um repórter de jornal que entrevistou a menina após o trauma, perguntou-lhe se podia mostrar suas cicatrizes. A menina levantou seus pés. E então, com óbvio orgulho, disse ao repórter:
- Mas olhe em meus braços. Eu tenho grandes cicatrizes em meus braços também. Eu as tenho porque minha mãe não deixou eu ir.
Você e eu podemos nos identificar com essa pequena menina. Nós também temos muitas cicatrizes. Não, não a de um jacaré, ou qualquer coisa assim tão dramática. Mas as cicatrizes de um passado doloroso, algumas daquelas cicatrizes são feias e causam-nos profunda dor.
Mas, algumas feridas, meu amigo, são porque DEUS se recusou a nos deixar ir. E enquanto você se esforçava, Ele estava lhe segurando.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

-> Segurando um ao outro

A dedicada enfermeira, sobrecarregada com tantos pacientes a atender, viu um jovem entrar no quarto e, inclinando-se sobre o paciente idoso em estado grave, disse-lhe em voz alta: seu filho está aqui. Com grande esforço, o velho moribundo abriu os olhos e, a seguir, fechou-os outra vez.
O jovem apertou a mão envelhecida do enfermo e sentou-se ao lado da cama. Por toda a noite, ficou sentado ali, segurando a mão e sussurrando palavras de conforto ao velho homem. Ao amanhecer, o manto escuro da morte caiu sobre o corpo cansado do enfermo. Ele partiu com uma expressão de paz no rosto sulcado pelo tempo.
Em instantes, a equipe de funcionários do hospital encheu o quarto para desligar as máquinas e remover as agulhas.
A enfermeira aproximou-se do jovem e começou a lhe dizer palavras de conforto, mas ele a interrompeu com uma pergunta: quem era esse homem?
Assustada, a enfermeira respondeu: eu achei que fosse seu pai! Não. Não era meu pai, falou o jovem. Eu nunca o havia visto antes. Então, por que você não falou nada quando o anunciei para ele?
Eu percebi que ele precisava do filho e o filho não estava aqui. E como ele estava muito doente para reconhecer que eu não era seu filho, resolvi segurar a sua mão para que se sentisse amparado. Senti que ele precisava de mim.
Nesses dias em que as pessoas caminham apressadas, sempre com muitos problemas esperando solução, não têm tempo sequer para ouvir o desabafo de um coração aflito, um jovem teve olhos de ver e ouvidos de ouvir o apelo mudo de um pai no leito de dor.
É tão triste viver na solidão...
É tão triste não ter com quem contar num leito de morte...
Se você tem um familiar enfermo, aproxime-se dele e segure firme a sua mão. Ofereça-se para lhe fazer companhia, ainda que por alguns minutos. Fique em silêncio ao seu lado para ouvir o que os ouvidos do corpo não conseguem captar. Seja uma presença amiga, sincera, que proporcione segurança.
E se você não tem um familiar enfermo, agradeça a Deus por isso e faça uma visita a alguém que precisa de apoio. Há tantos enfermos solitários precisando de um gesto qualquer de afeto para sentir que viver ainda vale a pena. Pense nisso...
Procure ser a companhia de alguém que precisa de você neste exato momento.
Há alguém pronto para segurar a sua mão hoje.
E há alguém esperando que você segure a dele.

-> O coelho e o cachorro

Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um bicho para o pai. O homem comprou um pastor alemão. Papo de vizinho:
- Ah… Mas ele vai comer o meu coelho.
- De jeito nenhum. Imagina! O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bicho. Problema nenhum.
E parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e amigos ficaram. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes. Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Isso na sexta-feira.
No domingo, de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha.
Pasmo, trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, é claro, morto. Quase mataram o cachorro.
- Ah… O vizinho estava certo. E agora!? E agora eu é que quero ver! A primeira providência foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade e boa vizinhança. Claro, só podia dar nisso.
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam. O cachorro rosnando lá fora, lambendo as pancadas. - Ah... Já pensaram como vão ficar as crianças?
- Cala a boca!
Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas era infalível.
- Ah… Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o secador da sua mãe e o colocamos na casinha dele no quintal. Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim fizeram. Até perfume colocaram no falecido. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho cardíaco. Umas três horas depois eles ouvem a vizinhança chegar. Notam o alarido e os gritos das crianças.
- Descobriram!
Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta.
Branco, lívido, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- Ah… O que foi? Que cara é essa?
- O coelho… O coelho… coelho...
- O que tem o coelho ?
- Morreu !
Todos: - Ah… Morreu?
- Ainda hoje à tarde parecia tão bem…
- Morreu na Sexta-feira !
- Na Sexta?
- Foi. Antes de a gente viajar as crianças o enterraram no fundo do quintal!
A história termina aqui. O que aconteceu depois não importa. Nem ninguém sabe. Mas o personagem que mais cativa nesta história toda, o protagonista da história, é o cachorro.
Imagine o pobre do cachorro que, desde sexta-feira, procurava em vão pelo amigo de infância, o coelho. Depois de muito farejar descobre o corpo, morto, enterrado. O que faz ele?
Provavelmente com o coração partido, desenterra o pobrezinho e vai mostrar para os seus donos. Provavelmente estivesse até chorando, quando começou a levar pancada de tudo quanto é lado.
O cachorro é o herói. O bandido é o dono do cachorro. O ser humano. Sim, nós mesmos, que não pensamos duas vezes. Para nós o cachorro é o irracional, o assassino confesso.
E o homem continua achando que um banho, um secador de cabelos e um perfume disfarçam a hipocrisia, o animal desconfiado que tem dentro de nós.
Julgamos os outros pela aparência, mesmo que tenhamos que deixar esta aparência como melhor nos convier. Maquiada.
Coitado do cachorro. Coitado do dono do cachorro.
Coitado de nós, animais racionais.

(Autor Desconhecido)

-> As duas jóias

Narra antiga lenda árabe, que um rabino, religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família, esposa admirável e dois filhos queridos. Certa vez, por imperativos da religião, o rabino empreendeu longa viagem, ausentando-se do lar por vários dias.
No período em que estava ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados.
A mãe sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura.
Mas uma preocupação lhe vinha à mente: como dar ao esposo a triste notícia?
Sabendo que ele tinha o coração fraco, temia que não suportasse tamanha comoção.
Lembrou-se de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão. Alguns dias depois, num final de tarde, o rabino retornou ao lar. Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos… Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços. Alguns minutos depois estavam ambos sentados a mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos.
A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido: - Deixe os filhos. Primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.
O marido, já um pouco preocupado perguntou: - O que aconteceu? Notei você abatida! Fale e resolveremos isso juntos, com a ajuda de Deus.
- Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas. Jamais vi algo tão belo e o problema é esse. Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?
- Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento. Você nunca cultivou vaidades. Por que isso agora?
- É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!
- Podem até ser, mas não lhe pertencem. Terá que devolvê-las.
- Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las!
E o rabino respondeu com firmeza: Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo.
- Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo.
- Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido.
Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas eram nossos filhos.
- Deus os confiou a nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá-los.
Eles se foram…
O rabino compreendeu a mensagem.
Abraçou a esposa, e juntos derramaram muitas lágrimas.

-> A boneca

Ouvi uma história muito bonitinha outro dia, a respeito de uma menina que sonhou ganhar uma boneca nova no Natal.
Ela “namorou” a boneca muitas vezes na vitrine da loja e fez questão de mencionar seu desejo em frente de toda família pra ver se alguém se comovia. O dia de Natal chegou e, para sua surpresa, a boneca veio muito bem embrulhada num pacote cheio de laços vermelhos e dourados. - Obrigada vovó, você é mesmo demais.
A festa foi se desenrolando, as horas passando até que a garotinha começou a ficar sonolenta. Ela juntou ao seu redor todos os presentes que havia ganhado, mas não conseguia se acomodar. Foi então que ela desapareceu da sala. A vovó saiu a sua procura e a encontrou em seu quarto, agarrada a sua velha bonequinha, com feições desmaiadas, pouco cabelo e sem um braço.
- Parece-me que você não gostou tanto assim de sua nova boneca! Veio dormir com sua boneca velha, perguntou a vovó da menina.
- Vovó, eu adorei a boneca nova, mas sabe, ela é tão linda que qualquer pessoa pode amá-la, esta aqui não tem ninguém para amá-la, senão eu, respondeu a menina.
Achei que esta história poderia nos ensinar alguma coisa sobre aceitação das limitações e dos defeitos dos outros. Uma amiga me deu um quadrinho que diz: “Amiga é alguém que sabe tudo sobre você e ainda gosta de você.” É tão fácil amar o amável, o belo, o bondoso.
Quando você tiver dificuldade de aceitar e amar alguém se lembre que Deus o aceita como você é e o ama “apesar de você”.
Há alguém no seu dia-a-dia difícil de engolir? Pois decida a amá-lo. Amar é muito mais uma decisão do que uma emoção. Decida primeiro que a emoção virá depois.

Autor Desconhecido

-> O cobrador

Depois de um dia de caminhada pela mata, mestre e discípulo retornavam ao casebre, seguindo por uma longa estrada. Ao passarem próximo a uma moita de samambaia, ouviram um gemido. Verificaram e descobriram, caído, um homem. Estava pálido e com uma grande mancha de sangue, próximo ao coração. O homem tinha sido ferido e já estava próximo da inconsciência. Com muita dificuldade, mestre e discípulo carregaram o homem para o casebre rústico, onde trataram do ferimento.
Uma semana depois, já restabelecido, o homem contou que havia sido assaltado e que ao reagir fora ferido por uma faca. Disse que conhecia seu agressor e que não descansaria enquanto não se vingasse.
Disposto a partir, o homem disse ao sábio:
- Senhor, muito lhe agradeço por ter salvo minha vida. Tenho que partir e levo comigo a gratidão por sua bondade. Vou ao encontro daquele que me atacou e vou fazer com que ele sinta a mesma dor que senti.
O mestre olhou fixo para o homem e disse:
- Vá e faça o que deseja. Entretanto, devo informá-lo de que você me deve três mil moedas de ouro, como pagamento pelo tratamento que lhe fiz.
O homem ficou assustado e disse: - Senhor, é muito dinheiro. Sou um trabalhador e não tenho como lhe pagar esse valor! - Se não podes pagar pelo bem que recebestes, com que direito queres cobrar o mal que lhe fizeram?
O homem ficou confuso e o mestre concluiu: - Antes de cobrar alguma coisa, procure saber quanto você deve. Não faça cobrança pelas coisas ruins que te aconteçam nessa vida, pois essa vida pode lhe cobrar tudo que você deve. E com certeza você vai pagar muito mais caro.

-> A corda e a Fé

Esta é a história de um alpinista
que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua.
Ele queria a glória somente para si e resolveu então escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que não seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade. Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde. Porém ele não havia se preparado para acampar e resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia Lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens. Subindo por uma “parede”, a apenas 100 metros do topo, ele escorregou e caiu… Caía a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na escuridão. Sentia apenas uma terrível sensação de estar sendo sugado pela força da gravidade. Ele continuava caindo e, nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida. De repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade… shack! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura. Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele nada além do que gritar:
- Oh, meu Deus! Ajude-me!
De repente uma voz grave e profunda respondeu: - O que você quer de Mim, meu filho?
- Me salve meu Deus, por favor!
- Você realmente acredita que Eu possa te salvar?
- Eu tenho certeza, meu Deus.
- Então corte a corda que mantém você pendurado…
Houve um momento de silêncio e reflexão.
O alpinista se agarrou mais ainda à corda e pensou que se largasse a corda morreria…
Conta o pessoal de resgate que no dia seguinte encontraram um alpinista congelado, morto, agarrado com as duas mãos a uma corda… a não mais de dois metros do chão.
E você…? Está segurando a corda…?

-> Incêndio

Um casal, John e Mary, tinham um belo lar e duas crianças adoráveis, um menino e uma menina. O trabalho exigiu que embarcasse numa viagem de negócios que duraria vários dias. Decidiram que Mary precisava de um descanso e que iria também, aproveitando o passeio. Empregaram uma mulher de confiança para cuidar das crianças e partiram.
Quando retornaram, eles notaram uma fumaça estranha e desviaram da rota para ver o que era. Encontraram uma casa em chamas. Mary disse, - Não é nossa casa. Vamos embora. Quero ver nossas crianças!
Mas John se aproximou um pouco mais e exclamou, - É a casa de Fred Jones, que trabalha na fábrica. Ele não deve estar em casa ainda, talvez haja algo que possamos fazer. - Não tem nada a ver conosco. Protestou Mary.
Mas John se dirigiu para a casa e ambos se horrorizaram ao vê-la inteiramente em chamas. Uma mulher, no gramado, gritava histérica, - As crianças! Pegue as crianças!
John sacudiu-a pelo ombro, - Controle-se e diga onde estão as crianças! - No porão. - gemeu a mulher - Pelo corredor e à esquerda.
Apesar dos protestos de Mary, John pegou a mangueira e encharcou suas roupas, colocou seu lenço molhado na cabeça e disparou em direção ao porão que estava repleto de fumaça e extremamente quente. Localizou a porta e agarrou duas crianças, segura uma em cada braço e saiu. Entregou as duas assustadas e sufocadas crianças, esperou que respirassem um pouco e, voltando ao porão, perguntou quantas crianças ainda estavam lá em baixo. Falaram que havia mais duas e Mary agarrou seu braço, gritando, - John! Não volte! É suicídio! A casa vai desmoronar à qualquer momento!
Mas, com um gesto brusco, soltou-se e voltou. A fumaça tornava a visibilidade impossível. Lhe pareceu uma eternidade até encontrar as crianças. Tropeçando, tossindo e lutando muito, conseguiram sair.
Quando alcançou a luz do sol e ar fresco, ele descobriu que acabara de salvar a vida de suas próprias crianças.
A babá teve que deixá-los naquela casa enquanto fazia algumas compras. E se tivesse se deixado levar pelos protestos de Mary…
(Autor Desconhecido)

-> Gosto muito de você!

Era uma vez, um rapaz - primeiro em tudo: melhor atleta, melhor estudante, mas o que nunca soubera era se tinha sido um bom filho, um bom companheiro ou um bom amigo. Num dia de depressão o rapaz se deixou morrer.
Quando ia a caminho do céu encontrou um anjo e este lhe perguntou: - Por que fizeste isso se sabias que te amavam?
Ao que ele respondeu: - Há vezes em que vale mais uma só palavra de consolo do que tudo que se possa sentir… Em tão longo tempo eu nunca escutei: Estou orgulhoso de ti, obrigado por ser meu amigo… nem, sequer, um “Eu gosto muito de você”.
Como o anjo ficou pensativo, o rapaz disse: - E sabes o que mais dói?
O anjo lhe perguntou: - O que?
Ele respondeu: - Que apesar disso ainda espero escutar algum dia um “EU GOSTO DE VOCÊ !”
Em seguida a isto, o anjo abraçou o rapaz e lhe disse que não se preocupasse porque dele se aproximava a única pessoa que sempre lhe havia dito aos ouvidos que o amava, mas a quem ele nunca havia escutado e quem agora, o recebia de braços abertos.
É importante que se diga às pessoas o quanto elas são importantes…
Não basta amar as pessoas, é importante que elas saibam o quanto são amadas!

-> A ilha dos sentimentos

Contam que, uma vez, se reuniram os sentimentos e qualidades dos homens em um lugar da terra. Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs: - Vamos brincar de esconde-esconde? A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou: Esconde-esconde? Como é isso? - É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA. A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou convencendo a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada. Mas nem todos quiseram participar. A VERDADE preferiu não esconder-se, para quê? Se no final todos a encontravam? A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a COVARDIA preferiu não arriscar-se. - Um, dois, três, quatro... - começou a contar a LOUCURA. A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho. A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta. A GENEROSIDADE quase não consegue esconder-se, pois cada local que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos - se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol. O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele. A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante. Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores. - Um milhão - contou a LOUCURA, e começou a busca. A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ discutindo com Deus no céu sobre zoologia. Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Em um descuido encontrou a INVEJA, e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO. O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas. De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede, e ao aproximar-se de um lago descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se. E assim foi encontrando a todos. O TALENTO entre a erva fresca; a ANGÚSTIA em uma cova escura; a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano); e até o ESQUECIMENTO, a quem já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde. Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia. Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra: O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.

-> Um AMIGO Especial

Hoje é 20 de julho... Dia do Amigo e queria dividir com todos a minha experiência em relação a esse nobre sentimento que é a AMIZADE.

Há alguns meses recebi um verdadeiro presente de Deus... ganhei um AMIGO! Às vezes nós pedimos a DEUS tantas coisas e diante do que vivo atualmente posso dizer que em muitos momentos da minha vida em que fiz pedidos a ELE deveria ter simplesmente pedido um AMIGO...

Em momentos que estive preocupada, ansiosa, passando por situações complicadas, me sentindo perdida, só o fato de conversar com esse meu amigo em ESPECIAL, desabafando o que estava no meu íntimo, consegui me sentir melhor, mesmo que não resolvesse o problema.

Por quantas vezes esse meu Amigo me fez sorrir quando na verdade minha vontade era mesmo de chorar... A simples presença dele já me faz tão bem que o que quer que me aflija torna-se pequeno diante do brilho dos olhos dele.

Por inúmeras vezes me fez perceber que sou importante para ele e que faço falta...
MINHA DEFINIÇÃO DE AMIGO...
Aquele que só de me olhar sei o quanto curte estar do meu lado... Aquele que eu respeito e me respeita...
Aquele que me escuta sempre que preciso...
Aquele que não tem vergonha de chorar na minha frente...
Aquele que me ensina valores com simples gestos... Aquele que presta atenção em mim e me elogia... Aquele que se preocupa em saber se eu estou bem...
Aquele que divide comigo suas preocupações, medos, experiências, momentos alegres e tristes...
Aquele que me quer por perto mesmo que seja pra resolver coisas bem simples...
Aquele que se preocupa em me conhecer melhor a cada dia...
Aquele que me surpreende a cada dia...
Aquele que me faz feliz apenas por existir...
Aquele que gosta de mim do jeito que sou...
Aquele que não é perfeito, mas que suas qualidades tornam os defeitos imperceptíveis...
Aquele que admiro e tenho como exemplo de caráter e honestidade...
Aquele que quero ter ser por perto...
Aquele que me fez perceber o que há de melhor em mim... Aquele que me permite participar da vida dele e que faço sem invadi-la... Aquele que só de pensar em falar nele já fico emocionada...
Quem é esse meu AMIGO? Você... ALEX!

Aprendi com a nossa AMIZADE que o tempo de nada importa para que se conheça uma pessoa... O mais importante é sermos nós mesmos.

Hoje é dia do Amigo, mas nós que temos sua amizade é que temos muito a comemorar.

Quero que você saiba que estando perto ou longe pode sempre contar comigo... Não garanto sempre resolver seus problemas ou aflições, mas prometo que vou me esforçar ao máximo... E quando não puder resolver saiba que sempre estarei do seu lado pra simplesmente te escutar e te dar um forte abraço.

Obrigada por fazer a diferença em minha vida!
Obrigada por me deixar participar da sua vida!
Obrigada por ser meu AMIGO!
Obrigada por você EXISTIR!

Feliz dia do Alex!
Que Papai do Céu abençoe sempre sua vida e te dê em dobro tudo que você proporciona aos seus amigos!

Uma AMIZADE se constrói com pequenos gestos e ela perdura quando há cumplicidade e honestidade.
Para reflexão:
Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos.

Aproveite o momento e fortaleça sua amizade fazendo uma ligação, mandando uma mensagem ou fazendo uma oração com muita Fé e pedindo a Deus para que ele proteja seu(s) amigo(s)!

-> O Sábio Samurai

Perto de Tóquio, vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar Zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação. Esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para observar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama.

Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho e sábio samurai aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade. Lá, o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos que conhecia, ofendendo, inclusive, seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho sábio permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro desistiu e retirou-se.
Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado tantos insultos e tantas provocações, os alunos perguntaram: — Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que poderia perder a luta, ao invés de se mostrar covarde e medroso diante de todos nós?
Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? — perguntou o Samurai. A quem tentou entregá-lo — respondeu um dos discípulos.

O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos — disse o mestre. — Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a serenidade, só se você permitir!

-> Conto Chinês

Conta-se que, por volta do ano 250 a.C, na China antiga, um príncipe da região norte do País estava às vésperas de ser coroado Imperador, mas, de acordo com a lei, deveria se casar. Sabendo disso, resolveu fazer uma disputa entre as moças da corte, inclusive quem quer que se achasse digna de sua proposta que não pertencesse à corte.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e apresentaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar à casa e relatar o fato à jovem filha, espantou-se ao saber que ela já sabia sobre o dasafio e que pretendia ir à celebração.
Então, indagou incrédula: — Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça. Eu sei que você deve estar sofrendo, mas não transforme o sofrimento em loucura.
A filha respondeu: — Não, querida mãe. Não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei perfeitamente que jamais poderei ser a escolhida. Mas é minha única oportunidade de ficar, pelo menos alguns momentos, perto do príncipe. Isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, inicialmente, o príncipe anunciou o desafio: — Darei a cada uma de vocês uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura Imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de cultivar algo, sejam relacionamentos, costumes ou amizades.
O tempo foi passando. E a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisaria se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara. Usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho; mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e da sua dedicação, a moça comunicou à mãe que, independentemente das circunstâncias, retornaria ao palácio na data e na hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes. Mas, cada jovem com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada. Nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente, chega o momento esperado e o príncipe passa a observar cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anunciou o resultado, indicando a bela jovem que não levara nenhuma flor como sua futura esposa. As pessoas presentes na corte tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque o príncipe havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu: — Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma Imperatriz. A flor da Honestidade. Pois, todas as sementes que entreguei eram estéreis.

->A Parábola da rosa

Um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente.
Antes que ela desabrochasse, ele a examinou e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou:
“Como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?”

Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa e antes mesmo de estar pronta para desabrochar, ela morreu.
Assim é com muitas pessoas.
Dentro de cada alma há uma rosa:
São as qualidades dadas por Deus.
Dentro de cada alma temos também os espinhos:
São as nossas faltas.
Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.
Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior.
Nós recusamos a regar o bem dentro de nós, e consequentemente, isso morre.
Nunca percebemos o nosso potencial.
Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas.
Portanto alguém mais deve mostrar a elas.
Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas.
Esta é a característica do amor.
Olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas.
Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.
Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus próprios espinhos.
Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.
Portanto Sorriam e descubram as rosas que existe dentro de cada um de vocês e das pessoas que amam…

-> Tapetinho Vermelho

Uma pobre mulher morava em uma humilde casinha com sua neta muito doente. Como não tinha dinheiro sequer para levá-la a um médico, e vendo que, apesar de seus muitos cuidados e remédios com ervas, a pobre criança piorava a cada dia, resolveu iniciar a caminhada de 2 horas até a cidade próxima em busca de ajuda. Chegando ao único hospital público da região foi aconselhada a voltar pra casa e trazer a neta para que esta fosse examinada. Quando ia voltando já desesperada por saber que sua neta não conseguia sequer levantar da cama, a senhora passou em frente a uma Igreja e como tinha muita fé em Deus, apesar de nunca ter entrado em uma Igreja, resolveu pedir ajuda.
Ao entrar, encontrou algumas senhoras ajoelhadas no chão fazendo orações. As senhoras receberam a visitante e, após se inteirarem da história, a convidaram para se ajoelhar e orar pela criança. Após quase uma hora de fervorosas orações e pedidos de intercessão ao Pai, as senhoras já iam se levantando quando a mulher lhes disse: - Eu também gostaria de fazer uma oração.
Vendo que se tratava de uma mulher de pouca cultura, as senhoras retrucaram: - Não é necessário. Com nossas orações, com certeza sua neta irá melhorar. Ainda assim a senhora insistiu em orar, e começou: - Deus, sou eu, olha. A minha neta está muito doente Deus, assim eu gostaria que você fosse lá curar ela. Deus, você pega uma caneta que eu vou dizer onde fica. As senhoras estranharam, mas continuaram ouvindo. - Já está com a caneta Deus? Você vai seguindo o caminho daqui de volta pra Belo Horizonte e quando passar o rio com a ponte você entra na segunda estradinha de barro, não vai errar tá? A esta altura as senhoras já estavam se esforçando para não rir; mas ela continuou. - Seguindo mais uns 20 minutinhos tem uma vendinha, entra na rua depois da mangueira que o meu barraquinho é o último da rua, pode ir entrando que não tem cachorro.
- Olha Deus, a porta tá trancada, mas a chave fica embaixo do tapetinho vermelho na entrada, o senhor pega a chave, entra e cura a minha netinha. Mas olha só Deus, por favor, não esquece de colocar a chave de novo embaixo do tapetinho vermelho senão eu não consigo entrar quando chegar em casa...
A esta altura as senhoras interromperam aquela ultrajante situação dizendo que não era assim que se deveria orar, mas que ela poderia ir pra casa sossegada, pois elas eram pessoas de muita fé, e Deus, com certeza, iria ouvir as preces e curar a menina.
A mulher foi pra casa um pouco desconsolada, mas ao entrar em sua casinha sua neta veio correndo lhe receber.
- Minha neta, você está de pé, como é possível! E a menina explicou:
- Eu ouvi um barulho na porta e pensei que era a senhora voltando, porém entrou um homem muito alto com um vestido branco em meu quarto e mandou que eu levantasse. Não sei como, mas eu simplesmente levantei. E, quase em prantos, a menina continuou:
- Depois ele sorriu, beijou minha testa e disse que tinha de ir embora, mas pediu que eu avisasse à senhora que ele ia deixar a chave embaixo do tapetinho vermelho...
O mais importante na vida é ACREDITAR!

-> A opção ideal

Narra uma lenda que um príncipe poderoso caiu em mãos inimigas que decidiram tirar-lhe a vida, condenando-o à forca. Dada sua linhagem nobre, o rei dos inimigos lhe propôs um acordo. Se ele conseguisse decifrar um certo enigma, sua vida seria poupada. Para isso, concedeu-lhe a liberdade de procurar a resposta por três dias. Com a pergunta lhe fervendo na cabeça, o príncipe começou a buscar entre os habitantes do lugar quem o pudesse ajudar a encontrar a solução. A pergunta era: o que mais deseja uma mulher? Ao final do terceiro dia, já desanimado e antevendo sua morte na forca, o príncipe encontrou uma mulher muito feia. Na boca, somente dois dentes. Os cabelos desgrenhados. As vestes sujas. Era chamada por todos, pelo seu aspecto horrível, de bruxa. Ela disse que tinha a resposta. Mas exigia que, tendo ele salva a vida, ele voltasse e casasse com ela. Não desejando morrer, ele consentiu e ela lhe disse: "o que mais deseja uma mulher é ter soberania sobre a sua vida." Com a resposta, o príncipe teve poupada a sua vida e voltou para casar com a bruxa. Não queria, mas tinha prometido. Triste destino o meu, pensava. Casar com uma bruxa. Entristecido, na noite de núpcias, sentou-se na cama aguardando a noiva de horrível aspecto. Qual não foi sua surpresa quando ela se apresentou belíssima, num vestido branco, com cabelos louros, olhos azuis brilhantes e um sorriso perfeito. Como pode? Perguntou o príncipe. É que esqueci de lhe falar que durante o dia eu sou bruxa e à noite viro uma linda mulher. Agora, você pode escolher: quer que eu seja bruxa de dia ou de noite? Ele olhou para aquela figura maravilhosa e disse: deixo que você escolha, se quer ser bruxa à noite e donzela durante o dia ou o contrário. A noite foi extraordinária. No dia seguinte, ao raiar do sol, o príncipe abriu os olhos e surpreso, viu deitada ao seu lado, a jovem maravilhosa da noite anterior. Como? Falou ele, você não disse que durante o dia virava bruxa? Meu amor, falou ela, como você deixou que eu decidisse sobre o que quisesse ser e quando quisesse, eu decidi ser donzela de dia e de noite. Lembra que eu lhe falei que o que mais deseja uma mulher é a soberania sobre a sua vida, poder decidir sobre sua própria vida?
No mundo existem pessoas assim. Fora do lar, no contato com as pessoas são excelentes. Gentis, atenciosas, ponderadas. Basta que adentrem o lar para se tornarem déspotas. Gritam, exigem, magoam. Acreditam que o seu lar é seu reino e ali tudo podem fazer, sem limites. Também existem as criaturas que no campo profissional, no trato social são ríspidas, grosseiras, exigentes em demasia. E, no entanto, com a esposa, os filhos são dóceis, educados, prestativos. O que ser, como ser e quando ser é decisão individual. Mas quando optarmos por sermos bons o dia todo, em todo lugar, com todas as pessoas, o mundo se tornará um lugar muito melhor para viver amar e ser feliz.

-> A lição do perdão

O que você faria se, de repente, por uma circunstância qualquer, tivesse nas suas mãos a possibilidade de decidir a respeito do destino de uma pessoa que muito lhe prejudicou?

Alguém que estendeu o manto da calúnia e destruiu o seu bom nome perante os amigos? Alguém que usurpou, com métodos desonestos, a sua empresa, fruto de seu labor de tantos anos?

Alguém que tenha ferido brutalmente a um membro da sua família?

Será que você lembraria da lição do perdão, ensinada por Jesus? Será que acudiriam à sua mente as palavras do mestre Galileu: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia?

A propósito, conta-se que um escravo tornou-se de grande valor para o seu senhor, por causa da sua honradez e bom comportamento.Dessa forma, seu senhor o elevou a uma posição de importância, na qualidade de administrador de suas fazendas.
Numa ocasião, o senhor desejou comprar mais vinte escravos e mandou que o novo administrador os escolhesse. Disse, contudo, que queria os mais fortes e os que trabalhassem melhor. O escravo foi ao mercado e começou a sua busca. Em certo momento, fixou a vista num velho e decrépito escravo. Apontando-o para o seu senhor, disse-lhe que aquele devia ser um dos escolhidos. O fazendeiro ficou surpreendido com a escolha e não queria concordar. O negociante de escravos acabou por dizer que se o fazendeiro comprasse vinte homens, ele daria o velho de graça. Feita a compra, os escravos foram levados para a fazenda do seu novo senhor. O escravo administrador passou a tratar o velho com maior cuidado e atenção do que a qualquer dos outros. Levou-o para sua casa. Dava-lhe da sua comida. Quando tinha frio, levava-o para o sol. Quando tinha calor, colocava-o debaixo das árvores de cacau, à sombra. Admirado das atenções que o seu antigo escravo dispensava a um outro escravo, seu senhor lhe perguntou por que fazia aquilo. Decerto deveria ter algum motivo especial: É seu parente, talvez seu pai? A resposta foi negativa. É então seu irmão mais velho? Também não, respondeu o escravo. Então é seu tio ou outro parente. Não tenho parentesco algum com ele. Nem mesmo é meu amigo. Então, perguntou o fazendeiro, por que motivo tem tanto interesse por ele?Ele é meu inimigo, senhor. Vendeu-me a um negociante e foi assim que me tornei escravo. Mas eu aprendi nos ensinamentos de Jesus, que devemos perdoar os nossos inimigos. Esta é a minha oportunidade de exercitar meu aprendizado.

O perdão acalma e abençoa o seu doador.

Maior é a felicidade de quem expressa o perdão. O perdoado é alguém em processo de recuperação. Quando se entenda que perdoar é conquistar enobrecimento, o homem se fará forte pelas concessões de amor e compreensão que seja capaz de distribuir.

-> A força de um abraço

Ele acordou indisposto e irritadiço. Seus pensamentos logo se voltaram para o escritório, lembrando de problemas ainda pendentes de solução, bem como do trânsito que teria que enfrentar. Ficou mais irritado ainda. Tomou rapidamente um pouco de café, despediu-se da esposa e caminhava para a porta, quando ouviu aquela voz com jeitinho de sono ainda, que, carinhosa e meigamente, lhe falou: Papai, espere por mim! Ele parou, voltou-se. Ali estava sua filhinha, de 5 anos, de pijama, braços estendidos para lhe dar um abraço. Abaixou-se, depositou a mala de trabalho no chão, e acolheu-a, demonstrando uma certa pressa. Ela aconchegou-o num forte e demorado abraço, beijou-o e disse-lhe: Todas as noites eu agradeço ao Papai do Céu assim: Obrigada, Papai do Céu, por tudo. Mas, muito mais por você me ter dado um papai e uma mamãe que me amam.

Deu-lhe mais um beijinho e mais um abraço, dizendo-lhe: Eu amo muito você. Tchau, até depois mais. Estarei aqui esperando por você. Aquele momento, aquele abraço e aquele beijo tiveram o efeito de algo como uma forte descarga elétrica lhe passando da cabeça aos pés.

Saiu, irradiando alegria por todos os poros. Meio que caminhando nas nuvens. Mudara totalmente seu estado mental. Já não era o mesmo. No trânsito, dirigiu com a maior cortesia e paciência, distribuindo sua satisfação. Quando chegou ao prédio do escritório, cumprimentou o garagista do estacionamento com sinceridade.
Adentrou o elevador, tendo dado a vez aos outros que também ali estavam e, sorridente, desejou um autêntico bom dia a todos. Como há muito ele não fazia, entrou no escritório com um largo sorriso no rosto e cumprimentou cada um dos funcionários com um aperto de mão. Passou pela sala do seu chefe, pediu licença e entrou. Dirigiu-se até ele, deu-lhe as mãos e o abraçou.
Depois, olhando-o, disse-lhe: Há tempos estou para lhe falar duas coisas. A primeira, é que lhe sou muito grato pela oportunidade que me deu na sua empresa, ao contratar-me. A outra, é a de que aprendi a devotar-lhe, além do respeito de um funcionário para com seu patrão, grande amizade e reconhecimento, pela sua forma leal de ser para comigo e para com os demais.
Antes que seu chefe se recuperasse da boa surpresa, concluiu: Neste momento estou repassando-lhe um pouco da alegria que minha filhinha me deu hoje, antes que eu saísse de casa. Ambos sorriram. Nada mais falaram. Foram para seus afazeres do dia. Os dois já não eram mais os mesmos.

* * *

A força de um abraço com carinho e fraternidade pode transformar o mundo, começando por transformar o seu dia ou o dia de alguém, para muito melhor.

Faz tempo que você não abraça seu filho? Há quanto tempo não abraça um devotado amigo ou uma devotada amiga?

Lembra-se de quando foi o seu último abraço sentido e verdadeiro em seu pai e em sua mãe? Um abraço como se fosse sua oração de gratidão a Deus pela presença deles em sua vida?

Pense nisso! Pense na força de um abraço.

-> O pote rachado

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe. O pote rachado chegava apenas pela metade.
Foi assim por dois anos, diariamente. O carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer. Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço:
- Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas. - Por quê? Perguntou o homem. De que você está envergonhado? - Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote. O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou: - Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho. De fato, à medida que eles subiam à montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote: - Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado? Eu, ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. Lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher estas lindas flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Se você não fosse do jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa. Cada um de nós tem nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se os conhecermos, eles poderão causar beleza.
"Das nossas fraquezas, podemos tirar forças."